Opinion Shakers Headline Animator

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Policarpo e a questão dos casamentos entre jovens portuguesas com muçulmanos

Estalou hoje o verniz entre a Igreja Católica portuguesa e a comunidade islâmica que vive em Portugal, devido às afirmações de D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, proferiu ontem na tertúlia 125 Minutos com Fátima Campos Ferreira, no auditório do Casino da Figueira da Foz. Que coisa tão vil e ignominiosa disse Policarpo? Disse apenas a verdade. Disse que, e passo a citar: «Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde acabam».

Todos sabemos que nas sociedades islâmicas os direitos das mulheres são assim... de certa forma... como é que hei-de-dizer isto!? NENHUNS.

Vejamos alguns factos.

Por exemplo, nos países ocidentais há leis contra a poligamia, mesmo assim, os muçulmanos aplicando as leis da Sharia podem contrariar essas leis e casarem-se com mais do que uma mulher, mesmo sem contar com as mulhers que têm nos países deles.

De acordo com o Islão um marido pode bater na mulher e filhos. Pode igualmente recusar-se a sustentar a sua mulher por inúmeras razões. Um pai pode bater num filho por este não rezar.

As mulheres não possuem as propriedades dos maridos, pelo contrário, elas são propriedades deles, da mesma forma que uma casa ou um carro. Uma mulher não pode gastar o dinheiro do marido nem permitir que alguém entre em casa sem a permissão do esposo.

Uma mulher só pode herdar uma pequena parte da riqueza do marido, o resto vai para os familiares dele, principalmente para os irmãos, tios e crianças. As crianças do sexo masculino recebem o dobro do que as do sexo feminino. Em termos legais basta que um homem diga à sua mulher que se quer divorciar, desde que o diga não duas, mas três vezes (há terceira, tanto cá como lá, é de vez). Posto isto, a mulher não terá direito nem a uma ínfima parte do património do marido nem à posse dos filhos.

A mulher acusada de adultério pode ser apedrejada até à morte em praça pública. É considerada adúltera, também, a mulher que foi violada. Dá para compreender tamanha absurdidade!!?

“A mulher dentro do sistema islâmico de casamento não tem quaisquer direitos humanos a não ser que consideremos que um escravo tem direitos dentro de um sistema esclavagista.” Escreveu o Dr. Nawal El Sa’dawi, que é muçulmano, no seu livro.

Outra coisa engraçada é que não é permitido a uma mulher muçulmana casar-se com um homem que não professe a mesma religião, mas quando a coisa toca ao homem muçulmano o caso já muda de figura. Eles já se podem casar com mulheres judias, cristãs, ou de outras religiões. Que conveniente para uma religião reconhecidamente machista!

O que Policarpo fez foi chamar os bois pelos nomes. “Mai nada!”. Ainda bem que não vivemos numa sociedade islâmica. Em Portugal vivemos, apesar de muita gente não o desejar, num Estado laico e secular. Na qual a influência da religião, mormente a da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), é diminuta. Se a ICAR voltasse a ter o poder que teve outrora, a vida da mulher estaria muito mais dificultada, tal como já aconteceu.

Fontes:
TSF
SpiritLed Woman
Muslim Hope

7 comentários:

umquarentao disse...

A origem do TABÚ-SEXO

Nos tempos mais remotos da existência humana, o ser humano viveria duma forma em tudo semelhante à de outros animais mamíferos do planeta Terra. Consequentemente, podemos dizer que, nesses tempos mais remotos, as fêmeas humanas teriam possuído toda a Liberdade e Independência.

Depois, mais tarde, pela necessidade de luta pela sobrevivência, ou pela ambição de ocupar e dominar novos territórios, alguém fez uma descoberta extraordinária (um truque que permite alcançar uma vantagem competitiva demográfica): A REPRESSÃO DOS DIREITOS DAS MULHERES!
A Repressão dos Direitos das Mulheres tinha como objectivo tratar as mulheres como uns meros 'úteros ambulantes'... para que as sociedades ficassem dotadas duma Vantagem Competitiva Demográfica!!!
De facto, quando as guerras eram lutas 'corpo-a-corpo' o factor numérico (número de combatentes disponíveis) era de uma importância decisiva... visto que esse factor era (frequentemente) determinante na decisão das Batalhas (e das Guerras).

Depois, pela necessidade de luta pela sobrevivência, ou pela ambição de ocupar e dominar novos territórios, alguém fez uma nova descoberta extraordinária: O TABÚ-SEXO!
O Tabú-Sexo tinha como objectivo proporcionar uma melhor Rentabilização dos Recursos Humanos da Sociedade!!! De facto, o Ser Humano não é nenhum Extraterrestre: tal como acontece com muitos outros animais mamíferos, duma maneira geral, as fêmeas humanas são 'particularmente sensíveis' para com os machos mais fortes...
Analisemos o Tabú-Sexo:
- a sociedade dificultava o acesso das mulheres à independência económica;
- as mulheres que não casassem eram alvo de crítica social;
[portanto, como é óbvio, as mulheres eram pressionadas no sentido do Casamento];
- não devia haver sexo antes do Casamento;
- as mulheres não deviam procurar obter prazer no sexo;
- as mulheres que se sentissem sexualmente insatisfeitas, não podiam falar nesse assunto a ninguém, pois o desempenho sexual dos machos não podia ser questionado;
- era proibido o divórcio.
Conclusão óbvia: o Verdadeiro Objectivo do Tabú-Sexo eram montar uma autêntica armadilha às fêmeas... de forma a que estas fossem conduzidas a aceitar os machos sexualmente mais fracos!!! Dito de outra forma, o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos mais fracos!!!


P.S.
Os Islâmicos reprimem os Direitos das mulheres - elas são tratadas como uns 'úteros ambulantes' - com o objectivo de obterem uma vantagem competitiva demográfica. Se eles não tivessem sido derrotados em 732 D.C. (em Poitiers), hoje em dia todas as mulheres na Europa andavam com burkas enfiadas na cabeça.

Anônimo disse...

Tanta ignorância em tão reduzindo espaço, só pode demonstrar a pequenez da nossa mentalidade.

Anônimo disse...

Tanta ignorância em tão reduzindo espaço, só pode demonstrar a pequenez da nossa mentalidade.

Anônimo disse...

O cardeal! vai mas é trabalhar pá! Faz qualquer coisa de útil para a sociedade pá! Em vez de andares para aí armado em professor de religião e moral! Vai mas é ocupar-te dos teus padrecos pedófilos!

Ricardo Tomás disse...

Por falar em ignorância...

"Se a rendição à ignorância e chamá-la de Deus sempre foi prematuro, continua prematuro até hoje" - Umberto Eco

HG disse...

O mau uso do gerúndio pode revelar, também, alguma ignorância...

Ricardo Tomás disse...

Correctíssimo HG.
De certo que o próprio Umberto Eco concordaria também com esse parecer.
No entanto, a Ignorância é algo que de certa forma está latente em todos nós, correcto?

Já Sócrates (o filósofo) dizia: "Conheço apenas a minha ignorância"

Cumps