domingo, 14 de junho de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Pintores Portugueses : Nadir Afonso
Pintor e arquitecto português. Nasceu em Chaves em 1920. A música é de George Shearing.
sábado, 9 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Pintores Portugueses : Vieira da Silva
Esta é uma nova rubrica, que essencialmente pretende divulgar um pouco mais da Pintura portuguesa, servindo também o propósito de podermos divagar um pouco pelas obras dos artistas em destaque acompanhados de pequenos excertos musicais.
Os créditos deste trabalho vão inteirinhos para Jomarvaz, autor destas composições.
Para inaugurar esta nossa nova "galeria", deixo-vos com uma amostra do trabalho de Vieira da Silva.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Homenagem a uma Artista - Marianela de Vasconcelos
A exposição é composta por quadros da pintora, alguns textos escritos por Marianela de Vasconcelos, entre os quais artigos de jornais, poemas, contos e crónicas. Também podem ser vistas algumas colecções de postais e fotografias de Marianela de Vasconcelos, bem como quadros de alguns alunos da escola de pintura que Marianela de Vasconcelos dirigia, o “Happycentro”.
Em exibição, nos claustros da Galeria, vai estar um slide-show de curta duração sobre a vida de Marianela de Vasconcelos, que vai funcionar em continuo durante toda a exposição.

De referir que, durante a inauguração e nos restantes dias da exposição, algumas obras de Marianela de Vasconcelos vão estar à venda. Os interessados poderão adquirir obras originais, reproduções de alguns dos seus quadros, fotobiografia, livros e postais, cujas receitas revertem a favor do Lions Clube de Loulé e do Fundo de Manutenção da Obra Artística de Marianela de Vasconcelos.
A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9 às 17:30 horas, e ao sábado, das 10 às 15 horas.
Artista dos sete ofícios
A artista plástica, escritora e jornalista Marianela de Vasconcelos nasceu em 1945, em Pessegueiro do Vouga. Aos três anos foi viver para Lisboa onde passou grande parte de sua vida, até aos 45 anos.
Marianela dançou ballet, pelo Teatro São Luís, e praticou ginástica aplicada, pelo Ginásio Clube Português, desde criança, vindo mais tarde a interromper ambas actividades devido a problemas cardíacos diagnosticados depois da adolescência.
Desde a adolescência que Marianela ganhou atenção pública pelo seu talento na escrita de poemas, muitos publicados na imprensa diária e não-diária e transmitidos na antiga Emissora Nacional, no programa coordenado pela escritora Odette Saint-Maurice.
Iniciada em cursos de artes plásticas durante a frequência do liceu, Marianela teve trabalhos distinguidos em desenho e baixo-relevo. Mas foi só aos 40 anos que frequentou o curso de Pintura da Sociedade Nacional de Belas-Artes de Lisboa.
Licenciou-se em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa. Também obteve diplomas em Inglês (Cambridge University), Italiano (Instituto di Cultura Italiana in Portogallo) e alemão (Deutche Institut). Enquanto estudante universitária coordenou o programa da rádio universitária “Nova Musa”, onde poemas escritos por estudantes universitários eram transmitidos.
Em 1986, o manuscrito do livro “O Romance Possível” foi distinguido com o Prémio Literário do Círculo de Leitores, com recomendação para publicação. Em 1988, “O Romance Possível” foi publicado. Ainda em 1988, os “Contos da Idade do Riso” ganhou o Prémio Literário Cidade da Amadora.
Depois de recuperar da segunda intervenção cirúrgica de sua vida, em 1989, Marianela mudou-se para o Algarve, com os seus dois filhos adolescentes, para se juntar ao seu marido.
No Algarve, dedicou-se, quase a tempo inteiro à pintura, apesar de, como jornalista free-lancer, ter continuado a escrever para jornais e revistas locais e nacionais.
Em 1990, Marianela é convidada pela Câmara Municipal de Sever do Vouga a expor individualmente o seu trabalho, constituído maioritariamente por aguarelas. De 1990 a 2007, Marianela de Vasconcelos apresentou a sua pintura em mais de meia centena de exposições, individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro.
“Sentido Inverso”, desta vez de poemas, é o seu terceiro e último livro, lançado em 1993.
Dado o seu fascínio pela pintura, em 1999, Marianela começou o Happycentro, escola de pintura a crianças e adultos, portugueses e estrangeiros, no seu atelier em casa. Consequentemente, apresentou várias exposições colectivas juntamente com as obras de seus alunos.
A partir da década de 90, Marianela foi membro activo da Associação Inglesa de Pintores (SAA), Associação Ibérica de Artistas Plásticos (AIAPS), Associação Nacional de Artistas Plásticos (ANAP), Associação Cultural SOL XXI e Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Uma Obra, Um Artista - Kazimir Malevich
O mestre daquilo a que muitos designam de "Suprematismo".
Um quadro extremamente cerebral e infinito, que anuncia o limiar da própria pintura.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Uma Obra , Um Artista - Rembrandt
Um dos maiores mestres da luz, o pintor holandês:Rembrandt van Rijn!
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Uma Obra , Um Artista - Jean-Michel Basquiat
"The only thing the market liked better than a hot young artist was a dead hot young artist, and it got one in Jean-Michel Basquiat, whose working life of about nine years was truncated by a heroin overdose at the age of twenty-seven." - in "American Visions" by Robert Hughes
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Uma Obra, Um Artista - Gerhard Richter
Como um artista pode criar optando por dois caminhos completamente distintos: o fabuloso domínio da técnica figurativa (dando a ilusão de estarmos a contemplar uma fotografia) e o oposto, a pura abstração.
1982
Óleo sobre Tela
140 x 140 cm
Red Blue Yellow
1972
Óleo sobre tela
150 x 150 cm
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Um Artista e Sua Obra! - Soren Arutyunyan
Dimensões: 158 x 117 cm
Ano: 2004
Soren Arutyunyan nasce em Moscovo em 1950. Estuda em Moscovo e Nova Iorque. Pintor e fotógrafo é também um grande viajante: as Américas até Patagónia, África, a rota da Seda. Expõe nomeadamente em Nova Iorque, nos países nórdicos (Noruega, Suécia), no Japão, Zimbabwe e Portugal (última no CCSL Maio de 2004). Vive e trabalha desde 1998 em Santa Catarina, Algarve.
Uma Obra, Um Artista - Willem de Kooning

(clicar em cima para aumentar)
Enquadrado dentro da corrente do Expressionismo Abstracto, este quadro Excavation é uma das obras que mais admiro de De Kooning.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Uma Obra , Um Artista - Edvard Munch
Quadro que muito aprecio e que actualmente constitui-se como um ícone cultural (em parte pela história que o rodeia - já foi alvo de vários furtos). Um "Grito" que apesar de não ter nada de sonoro, consegue ser silenciosamente ensurdecedor!
O Grito (no original Skrik) é uma pintura do norueguês Edvard Munch, datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O pano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu (como referi anteriormente) um estatuto de ícone cultural, a par de obras como a Mona Lisa de Leonardo da Vinci.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Uma Obra, um Artista - Wassily Kandinsky - parte II
Kandinsky aprendeu através de diversos recursos durante a sua juventude em Moscovo. Mas mais tarde na sua vida ele seria lembrado como sendo fascinado e raramente estimulado pela cor como uma criança. O fascínio pelo simbolismo e psicologia da cor continuaram durante o seu crescimento, apesar de parecer nunca ter estudado arte. Em “Looks on the Past” ele relata que as casas e as igrejas eram decoradas com cores tão brilhantes que, uma vez lá dentro, teve a impressão de se estar a mover dentro de uma tela pinta
da. A experiência e o seu estudo sobre a arte do povo na região, em particular o uso de cores brilhantes sobre fundo negro, refletiu-se nos seus trabalhos mais recentes. Anos mais tarde, ele relacionou o acto de pintar para criar música na man
eira que mais tarde viesse a ser mais reconhecido e escreveu “As cores são a chave, os olhos o machado, a alma é o piano com as cordas”. Ele foi similarmente influenciado durante este período pela ópera de Richard Wagner Lohengrin com a qual ele sentiu que quebrou os limites da música e da melodia além do lirismo tradicional.
Kandinsky foi igualmente espiritualmente influenc
iado por Helena Petrovna Blavatsky (1831- 1891), o mais importante exponente da Teosofia nos tempos modernos. A teoria teosófica solicitou que a criação é uma proporção geométrica, começando num único ponto. O aspecto criativo das formas é expressado por uma série descendente de círculos, triângulos e quadrados. Os livros de Kandinsky ecoam estes princípios básicos teosóficos.
As pinturas de Kandinsky do período em que fez parte do grupo Der Blaue Reiter ("O cavaleiro Azul") (1911-1914), foram compostas por massas coloridas largas e bastante expressivas, avaliadas independentemente a partir de formas e linhas que já não serviam para delimitá-las. Estas seriam sobrepostas numa forma bastante livre para formar pinturas duma força extraordinária.
A influência da música foi bastante importante no nascimento da arte abstracta, como sendo abstracta por natureza, este não tenta representar o mundo exterior mas antes para expressar, numa maneira imediata, os sentimentos interiores da alma humana. Kandinsky às vezes usava termos musicais para designar o seu trabalho; ele chamou a muitas das suas pinturas espontâneas “Improvisações”, e “Composições” a outras muito mais elaboradas e trabalhadas em comprimento, um termo que ressoou nele como um orador.
Além da pintura Kandinsky desenvolveu a sua opinião como um teórico da arte. De facto, a influência de Kandinsky na história da arte do ocidente talvez resulte mais dos seus trabalhos teóricos do que propriamente das suas pinturas.
Ao mesmo tempo que escrevia “Do espiritual na Arte”, Kandinsky escreveu o Almanaque do Cavaleiro Azul, que serviram tanto como defesa e promoção da arte abstracta, assim como uma prova de que todas as formas de arte eram igualmente capazes de alcançar o nível da espiritualidade. Ele acreditava que a cor podia ser usada numa pintura como uma coisa autónoma e distanciada de uma discrição visual de um objecto ou de uma qualquer forma.
Em Paris, Kandinsky estava bastante isolado, uma vez que a pintura abstracta - particularmente a pintura abstracta geométrica – não foi reconhecida, sendo as os movimentos mais apreciados o Impressionismo e o Cubismo. Kandinsky viveu num pequeno apartamento e criou o seu trabalho num estúdio construído na sua sala de estar. Formas biomórficas com flexibilidade e contornos não geométricos apareceram nas suas pinturas; formas que sugerem organismos externamente microscópicos mas que expressam sempre a vida interior do artista. Ele usou a cor puras nas suas composições que evocavam a arte popular de Slavonic e que era similar a preciosos trabalhos de marca-de-água. Nas suas obras, ocasionalmente misturava também areia para dar a textura de granulado aos quadros.
Moscovo I, 1916, óleo sobre tela
Este período correspondeu, de facto, a uma vasta síntese do seu trabalho anterior, no quando ele usa todos os elementos, e até os enriquece. Em 1936 e 1939 ele pinta as suas duas ultimas grandes composições; Lonas particularmente elaboradas e lentamente rasgadas que ele não produziu por muitos anos. Composição IX é uma pintura com umas diagonais poderosas de alto contraste e cuja forma central da a impressão de um embrião humano no ventre. Os pequenos quadrados de cores e as faixas coloridas parecem projectar contra o fundo preto da Composição X, como fragmentos de estrelas ou filamentos, enquanto hieróglifos com tons de pastel obrem o grande plano marrom, que parece flutuar no canto esquerdo superior da lona.
No trabalho de Kandinsky, algumas características são obvias, enquanto certos toques são mais discretos e velados; isto servia para dizer que eles se revelavam só progressivamente àqueles que fazem um esforço para aprofundar a sua conexão com o seu trabalho. Pretendeu que as suas formas fossem subtilmente harmonizadas e colocadas, para ressoar com a própria alma do observador.