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terça-feira, 30 de junho de 2009

Pina Bausch (1940-2009)

Foi uma das figuras maiores da dança moderna e contemporânea. Bausch, era essencialmente uma criadora há muito consagrada e uma das maiores coreógrafas mundiais da actualidade.
Uma grande artista que o mundo das artes vê sair de cena! Fica o registo, fica a nossa homenagem!

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O melhor programa de TV do Texas

Vejam aqui 3 interessantes videos em que Matt Dillahunty refuta de uma forma exemplar a moralidade do Deus da Bíblia.





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domingo, 28 de junho de 2009

Grandes Discursos - A miúda que calou o mundo

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sábado, 27 de junho de 2009

O que ninguém quer ver...

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

A versão "laranja" do Thriller

Neste dia em que o falecimento desse grande ícone da Pop, Michael Jackson, invadiu por completo quase todo o espaço mediático, querendo fazer um pouco a ponte para o retorno à realidade política nacional,lembrei-me do "sketcn" dos "Contemporâneos" que faz essa perfeita conjugação de temas tão díspares e de certa forma é mais uma homenagem ao próprio cantor num tom mais descontraído.

De seguida a versão "laranja" do grande sucesso pop mundial "Thriller" (que visão acutilante a deste vídeo).

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Michael Jackson (1958 - 2009)

"O ícone do pop Michael Jackson morreu após sofrer uma paragem cardíaca, confirmou o Instituto Médico Legal de Los Angeles (IML), depois de a informação ter sido divulgada por vários meios de comunicação norte-americanos.

Os socorristas tentaram durante mais de uma hora reanimar Michael Jackson, depois do cantor ter desmaiado em casa, após uma aparente crise cardíaca, afirmou quinta-feira Jermaine Jackson, irmão do cantor e porta-voz oficial da família.

O tenente Fred Corral, porta-voz do IML, disse à CNN que Michael Jackson, 50 anos, foi declarado morto às 14H26 local.

Segundo o porta-voz, será realizada uma autópsia "provavelmente" já esta sexta-feira."

Foi, sem dúvida, uma vida marcada pela polémica. Quer se goste ou não ele era um cantor e um dançarino exímio.






Fonte: Notícias Sapo

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um cartoon vale mais do que mil palavras - A Lógica Religiosa

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Autárquicas e Legislativas em simultâneo???


Muito se tem especulado sobre o calendário eleitoral do corrente ano, tendo sempre como questão de fundo, a marcação dos actos eleitorais -Legislativas e Autárquicas- para a mesma data! Em princípio, tudo aponta para que no decorrer desta semana o Presidente da República acabe com o mistério das datas, que tanta "água" tem feito correr pela opinião pública e publicada nacional.

Pessoalmente sou, por princípio, contra a simultaneidade de diferentes actos eleitorais em Democracia.
Não tenho a visão e concepção puramente utilitarista, demasiado pragmática e economicista que alguma opinião pública e o Partido Social Democrata tem tido a propósito da defesa da coincidência de datas para as próximas eleições autárquicas e legislativas.

Tal como referia o politólogo Manuel Meirinho Martins na edição do passado Domingo do jornal Público, "A pior coisa que se pode fazer à Democracia é alterar-lhe o percurso natural do mapa eleitoral e mistificar tudo o que é competição , juntando eleições legislativas com câmaras".

De facto, querer juntar estas duas eleições só poderá ser compreendido à luz da tal visão...prática ou utilitária, ou então face a qualquer táctica política pura, resultado do momento em que se vive.

Em Democracia, o momento por excelência, mais representativo do espírito democrata é o acto eleitoral livre. E quanto mais singular, participado e único for esse mesmo acto, maior será o reforço dos alicerces, das bases que fundaram a própria Democracia.

Como tal, argumentos como o da redução da abstenção e o da "contenção" de despesas são simplesmente muito pouco consistentes.
No caso do combate à abstenção, se atentarmos no passado poderemos de imediato concluir que, as diferenças não serão assim tão grandes como se pretende fazer crer.
Quanto à "contenção" de custos, eu diria simplesmente que, a Democracia contém em si mesma custos indissociáveis ou fixos (se preferirmos uma resposta dentro da mesma linha, de cariz económico). E se fosse assim, permitam-me agora um pouco de ironia, se calhar....barato barato seria mesmo não realizar eleições!

Esta semana veremos como acabará este "novo mistério" da política portuguesa!

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domingo, 21 de junho de 2009

Sócrates e o Estranho Caso de Dr. Jeckyll & Mr. Hyde

Muitos falam da recente mudança de personalidade de Sócrates, apontando-lhe duas personalidades distintas. De facto, a história de Sócrates é muito semelhante ao clássico da literatura "O Estranho Caso de Dr. Jeckyll & Mr. Hyde".

Vejamos:

Sócrates, ao estilo de Dr. Jeckyll, queria provar que o bem e o mal existem em todas as pessoas, principalmente nos políticos e que estes últimos têm sempre duas faces. Para o conseguir provar, e depois de muito trabalhar, não no seu laboratório como a personagem Dr. Jeckyll, mas no seu gabinete de "Engenheiro" descobre uma poção.

- "Porreiro Pá!! Descobri!!" - grita ele, cheio de alegria e entusiasmo, na mesma noite em que é eleito primeiro-ministro de Portugal.

Para não colocar a vida de ninguém em risco, ele próprio decide tomar a poção.
O resultado desse acto está à vista, se atentarmos à forma como o "animal feroz" (qual Mr. Hyde) tem actuado nestes últimos 4 anos. Os impostos aumentam, uma grande parte das empresas encerra, o número de desempregados aumenta, algumas classes profissionais são atacadas, os Sindicatos também o são, as urgências e maternidades são fechadas, a Justiça portuguesa torna-se numa anedota, o crime aumenta, a corrupção aumenta, assim como o desespero cada vez mais gritante dos portugueses. Com o país a afundar cada vez mais, Mr. Hyde Sócrates, assim como os seus ministros tem uma atitude prepotente, arrogante e autoritária perante os portugueses, perante os seus opositores partidários e, até mesmo, perante alguns dos seus correligionários mais discordantes com as suas políticas. Enquanto que o país cai a pique o "animal feroz" considera que o segredo para inverter esta tendência é recorrer às obras megalómanas (investimento público chama-lhe ele), construindo um novo aeroporto internacional para Lisboa em Alcochete e trazer para Portugal o TGV.

Felizmente a poção inventada por Sócrates tem um prazo limite e o mesmo chega ao fim, coincidentemente, logo após as eleições europeias. Agora Sócrates olhando para os excessos cometidos pelo seu lado "Mr. Hyde" está arrependido, e com razão. Ora pois!!

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Oh Sócrates não me enganes com as notas dos exames!!

"Começou ontem época de exames nacionais, com teste de Português, considerado por todos muito fácil. Professores dizem que notas vão subir e, com elas, resultados escolares vão-se aproximar das médias europeias. Estratégia que, dizem, tem vindo a ser seguida pelo Ministério. Em ano eleitoral, alunos salientam necessidade de melhorar as estatísticas."

E isto tudo reflecte o que tem sido a política seguida por este Governo, ou seja, governar para os números somente para "inglês ver". Neste caso para o resto dos europeus verem.

As notas escolares "inflacionadas" desta maneira têm praticamente a mesma utilidade que as notas da nossa carteira têm quando a inflação (no sistema monetário) é bastante acentuada, ou seja não servem de grande coisa. Os alunos saem da Escola para o mercado de trabalho e dificilmente encontrarão emprego. Esta inflação serve apenas para enganar os restantes europeus e para enganar os alunos, mas ainda há muita gente que não cai nessa...

Fonte: Exame online

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Ferreira Leite quer autárquicas e legislativas no mesmo dia. Porque será?


A líder do principal partido da oposição, é da opinião de que as eleições autárquicas e legislativas deveriam ser no mesmo dia. Pergunto eu, porque será??? (do Guaraná não será de certeza)

A resposta é simples! Após a clara derrota do PS nas europeias, Manuela viu-se.....«reabilitada», qual Fénix dos tempos modernos. Sabe ela, que se existe um momento ideal para tirar o máximo rendimento dum certo clima «anti-Sócrates e PS» esse seria o momento perfeito ( a sua "Perfect Storm")que a própria quer e gostaria de potenciar. O associar às eleições legislativas as eleições autárquicas, iria constituir-se como um verdadeiro problema para o PS e mais concretamente para a grande generalidade dos autarcas socialistas (uns procurando manter o poder, outros na tentativa de o conquistar)que iriam ser sempre alvo da famosa expressão militar «danos colaterais»!

Como a maioria das autarquias presentemente é «laranja», reforçar essa liderança ainda por cima , agora sonhando com essa hipótese consequentemente menos longínqua, de poder vencer as eleições legislativas, seria aquilo que correntemente se apelida de "janela de oportunidade" para o ouro sobre azul (laranja no caso).

Curioso é verificar que, o antecessor de Manuela F. Leite, tem exactamente a opinião contrária! Vai-se lá então saber porquê!! Interessante também seria constatar a opinião de Pedro Passos Coelho sobre o próprio tema! Quanto a Cavaco Silva, a sua vontade pessoal de certeza que é bem diferente daquela que vai acabar por corroborar!

Triste, triste, é o facto de chegados a cerca de 3 a 4 meses das eleições, ambas as datas ainda não se encontrarem definidas! Enfim, sinais da Democracia que vamos tendo!

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Major Valentim e as buscas

"Uma das residências e empresas do Major Valentim Loureiro, no Porto, estão a ser alvo de buscas por parte de elementos do DIAP.

A notícia é avançada pela Rádio Renascença. Além do DIAP, em casa do ex-presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional estão também agentes da Unidade de Combate à Corrupção, organismo da Polícia Judiciária que tem por missão investigar crimes económicos."

Talvez tenham ido lá só para organizar a papelada do Major. Porque no fundo, no fundo todos sabemos que isto vai dar, mesmo, em nada.

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O Passado Obscuro de alguns Políticos

Quem diria, na altura, que o senhor que diz apreciar muito "bunda" chegaria a Governador da Califórnia!
Depois, se nos centrarmos nos últimos 3 presidentes norte americanos, ficamos com a impressão de que, para se chegar a Presidente dos EUA é condição obrigatória, ter tido experiências com drogas, álcool ou sexo! Quem não assumir pelo menos uma destas três possibilidades, pode já ter como "guaranteed" a ausência de qualquer chance de vir a ser "The President of the United States of America"!
E José Maria Aznar, com o seu "Cachuli's Look", digam lá se não nos remete para o universo daquela grande série portuguesa da década de 80 "Duarte & Companhia"??

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

TGV - crónica de um país arruinado

"O ministro das Obras Públicas, Mario Lino, afirmou esta segunda-feira no Parlamento que o projecto do TGV é para continuar apesar das criticas que têm sido feitas num quadro crise económico-financeira."

O célebre ministro "Jamais" (leia-se em francês) continua obstinado com a grande obra do TGV. Parece não querer ouvir a voz do povo português que no passado dia 7 de Junho disse qualquer coisa do género "mudem ou mudar-vos-emos". Esperemos que esta declaração seja parecida com aquela do "em Alcochete jamais", caso contrário estaremos dando mais um passo, bem largo, em direcção ao abismo.

Fonte: Correio da Manhã - Online

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domingo, 14 de junho de 2009

Pintores Portugueses: José de Guimarães

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Algarve - Viva La Vida Loca

Há uma coisa que a maioria das pessoas que moram em zonas balneares gostariam de saber, e eu incluo-me nesse rol. E essa curiosidade será transposta para a forma de algumas perguntas, as quais serão direccionadas às pessoas que moram nas grandes cidades, como Lisboa e Porto. Mas já lá chegaremos.

Quando o calendário nos brinda com um fim-de-semana mais alargado ou quando tiramos umas fériazinhas lá do trabalho no que é que se pensa logo e para onde é que aponta todo o nosso Portugal? Muito bem!! Para o solarengo Algarve.

Depois de vários meses de vida aborrecida e monótona do estilo casa-trânsito-arranjar lugar para estacionamento-trabalho e trabalho-trânsito-arranjar lugar para estacionamento-casa. Quando há compras para se fazer o ritmo torna-se casa-trânsito-arranjar lugar para estacionamento-compras-trânsito-arranjar lugar para estacionamento-casa ou trabalho-trânsito-arranjar lugar para estacionamento-compras-trânsito-arranjar lugar para estacionamento-casa. Quando se têm de cumprir compromissos inadiáveis, os habitantes das grandes cidades terão de se confrontar, mais uma vez, com intermináveis filas de trânsito e intermináveis filas de pessoas.

Quando chega a altura de férias de Verão para onde vão essas pessoas? A princípio, poderíamos pensar que essas pessoas tenderiam a procurar, merecidamente, zonas mais calmas, de forma a fugir ao stress agónico o qual têm de suportar todo o ano ou pelo menos procurar outras alturas do ano para rumar ao Algarve. Mas tal nem sempre acontece. A maioria ruma ao Algarve no Verão, sabendo logo à partida que o mesmo se encontra cheio de gente. Aqui poderíamos ser levados a pensar,erradamente, que os habitantes das grandes urbes lusitanas gostariam mesmo era de confusão. Porém tal não parece ser o caso, visto que ainda vêm com os tiques citadinos, buzinando por tudo e por nada, cheios de nervos, stressados e ansiosos vá se lá saber porquê! Já cheguei a ver episódios de pancadaria por causa do trânsito, coisa que não se vê noutra altura do ano. A minha pergunta é porque é que vêm todos para o Algarve na mesma altura? Porque é que não escolhem as férias para outras alturas do ano mais calmas? O Algarve também tem os seus encantos fora dos meses de Verão! Nós, algarvios, temos todo o gosto em recebê-los por cá, porém todos ao mesmo tempo é stressante para qualquer um.

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

A pobreza de pensamento da Direita

A edição de hoje do jornal "i" tem um artigo de opinião interessante da autoria do professor universitário João Cardoso Rosas, o qual achei pertinente colocar aqui no O.Shakers.

"Historicamente, a tradição conservadora da direita europeia é muito mais importante que a sua tendência neoliberal. Isso pode ser confirmado pelo facto de a direita europeia ter dado quase sempre uma grande importância ao Estado e suspeitar do mercado livre e sem regras. No entanto, desde a influência de Margaret Thatcher no discurso ideológico da direita europeia, esta tornou- -se cada vez mais favorável ao regime de laissez-faire e passou a defender políticas neoliberais de privatização, desregulamentação, descida de impostos para os mais ricos e redução do Estado social. No entanto, com o surgimento da crise financeira e económica, tudo ficou em causa.
Como tem reagido a direita, pelo menos em Portugal, a esta crise? De Cavaco Silva a Durão Barroso, passando pelos responsáveis partidários, a única coisa que tenho ouvido é uma crítica da ganância, ou da falta de ética, por parte de banqueiros, empresários e políticos. Na minha opinião, esta reacção da direita é uma demonstração da pobreza do seu pensamento político. Como escreveu recentemente nestas páginas Ricardo Reis, "dizer que a fonte da crise é a ganância tem o mesmo valor que dizer que chove porque há nuvens". Ou seja, isso nada explica sobre as condições estruturais que tornam a ganância - que é sempre de esperar - lesiva para os mercados e, em última instância, para todos nós. A crise tem a ver com o modo como organizamos as nossas sociedades, com as instituições que escolhemos e construímos, ou destruímos, politicamente. A natural ganância dos seres humanos só é problemática nas condições institucionais que a tornam destrutiva e que as políticas neoliberais ajudaram a criar.

E como deveria a Direita face a tal, reagir à Crise? - questiona o mesmo.

"A via mais adequada parece consistir num aggiornamento do conservadorismo tradicional. A direita deve voltar a desconfiar dos dogmas do mercado e mostrar que é necessário sobrelevar outros valores face à mercantilização da sociedade, da natureza e do trabalho. Neste contexto, os valores centrais da direita deverão ser os da importância da comunidade nacional, da recuperação do património, da preservação do ambiente, da protecção da vida familiar, da centralidade do sistema nacional de saúde, etc. Os primeiros passos neste sentido estão já a ser dados pela direita europeia, de novo com o Reino Unido à cabeça. Porém, em Portugal, a direita - estou a pensar no PSD - está alheada de tudo isto e prefere agarrar-se à vitória de Pirro que obteve nas eleições europeias. Em vez de pensar com arrojo, prefere insistir na "cassete" neoliberal: reduzir o acesso dos portugueses à saúde, sobrevalorizar o mercado face à protecção da família, sacrificar o ambiente e o património ao crescimento económico, etc. No seu deserto de ideias, a direita não merece a confiança dos portugueses para assumir a governação." in "i", 11/06/09

João Cardoso Rosas -Professor universitário de Teoria Política

Ideias a reter:

Direita (até muito recentemente)= regime de «laissez-faire» (no que toca ao mercado);defesa de políticas neoliberais de privatização, desregulamentação, descida de impostos para os mais ricos e redução do Estado social; mercantilização da sociedade da natureza e do trabalho.

Direita em Portugal = insistência na "cassete" neoliberal; redução do acesso dos portugueses à saúde; sobrevalorização do mercado face à protecção da família; sacrifício do ambiente e do património face ao crescimento económico, etc. Resumidamente:um verdadeiro deserto de ideias!

Por tudo isso, também concordo com a ideia final do professor João Cardoso Rosas de que a Direita em Portugal, assim, não merece a mínima confiança dos portugueses para poder assumir a governação do País.

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Coisas que não compreendo

O CDS pretende agora impedir as sondagens durante a campanha eleitoral. Ora, se não houver sondagens durante a campanha eleitoral, principalmente quando são apontados valores sofríveis ao CDS, como poderá este partido comemorar no final das eleições?

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O Veto Correcto

Como o Opinion Shakers não tem somente o propósito de fazer críticas aos políticos, o objectivo do post de hoje é o de salutar a excelente medida tomada ontem pelo Presidente da República quando decidiu vetar o vergonhoso diploma sobre o financiamento dos partidos políticos.

Segundo o comunicado, divulgado no site da Presidência, não se encontra «devidamente acautelada a existência de mecanismos de controlo que assegurem a necessária transparência das fontes de financiamento privado, no quadro de um sistema que, sublinhe-se, adopta um modelo de financiamento tendencialmente público, do qual já resultam especiais encargos para o Orçamento do Estado e para os contribuintes.»

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terça-feira, 9 de junho de 2009

"HOME - O Mundo é a Nossa Casa"


Tive a oportunidade de assistir a este documentário no passado dia 6 do corrente na RTP2 (um dia após a sua estreia mundial) e após a visualização do mesmo, fiquei com a opinião de que, muito mais do que um documentário que foca a problemática do aquecimento global e do meio ambiente, mais do que um Manifesto Ecológico/Ambiental ,aquilo que de facto também nos é apresentado é, nada mais nada menos do que um genuíno Manifesto Político para o século XXI. Um verdadeiro desafio para toda a Humanidade!

"HOME", contém toda a panóplia de questões não só do domínio científico e ecológico, mas também de âmbito político e sociológico primário (Vida em Sociedade, Economia, Modelos de Desenvolvimento, Ambiente, Saúde, Migrações planetárias,Pobreza, etc...) uns mais objectivamente analisados outros indirectamente associados, e pretende constituir-se como um alerta, um «awakening» para o modo e forma de conduta que a Humanidade, desde um não muito longínquo passado até à actualidade tem vindo a adoptar no seu processo de desenvolvimento e crescimento.

"HOME", contém também o perfeito contraponto a tudo aquilo que é a "praxis" dos ditos modelos políticos Neoliberais bem como consequentemente de qualquer sociedade Hiper-Consumista, obstinada pela ditadura do Lucro a qualquer preço.

"HOME", definitivamente o nosso Mundo, indiscutivelmente a nossa Casa!

Do ponto de vista técnico, a realização do mesmo é da responsabilidade do realizador francês Yann Arthus-Bertrand e está simplesmente MAGISTRAL, quer do ponto de vista cinemático (filmado maioritariamente com planos aéreos de uma beleza impressionante),quer do ponto de vista fotográfico.

"In 200,000 years on Earth, humanity has upset the balance of the planet, established by nearly four billion years of evolution. The price to pay is high, but it's too late to be a pessimist: humanity has barely ten years to reverse the trend, become aware of the full extent of its spoliation of the Earth's riches and change its patterns of consumption.

By bringing us unique footage from over fifty countries, all seen from the air, by sharing with us his wonder and his concern, with this film Yann Arthus-Bertrand lays a foundation stone for the edifice that, together, we must rebuild.

On the occasion of WORLD ENVIRONMENT DAY on June 5th 2009, HOME will be the FIRST movie to be released simultaneously on ALL MEDIA (Theatre, TV, DVD, and Internet) and across 5 CONTINENTS.

On June 5th, we all have a date with the planet!"


Link: "HOME - O Mundo é a Nossa Casa"

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Eleições, celebrações e desilusões

Muito já foi dito sobre os resultados das Eleições Europeias e nós, para não fugirmos à regra, iremos tentar fazer o mesmo.

É por demais consabido que a campanha eleitoral foi uma vergonha, que em nada instruiu os eleitores portugueses sobre qual o programa de cada um dos partidos em relação à Europa resumindo-se a uma troca de insultos e a uma propositada confusão entre as Europeias e as Legislativas, a consubstanciação da mesma nos resultados que foram lançados ontem à noite não trouxe novidade nenhuma. O PS perdeu uma oportunidade de fazer uma campanha mais esclarecedora sobre os seus objectivos na Europa, porque por uma questão de timing e oportunidade não lhes era, de todo, favorável entrar no debate político interno. No entanto caíram na esparrela montada pelos partidos da oposição.

Mais uma vez, estas foram umas eleições em que praticamente quase toda a gente saiu vencedora, exceptuando o maior derrotado que foi o PS logo seguido do Opinion Shakers cujo número de visitas baixou drasticamente no dia de ontem.

Ricardo Araújo Pereira referiu ontem que nem tudo foi tão bom para o PSD nem tudo foi tão mau para o PS, porque tendo o Partido Socialista um desgaste enorme em termos de governação, estando o seu líder envolvido como suspeito no caso Freeport, todos os problemas com a Educação, com a Justiça e com a crise económica, apenas o simples acto de chamar Vital Moreira para encabeçar a lista de candidatos às Europeias era quase o mesmo que estar numa feira, num Poço da Morte e chamar a atenção do público "Vejam, agora sem mãos!!".

Embora não partilhe dos ideias sociais democratas, tenho a noção de que o PSD tinha a obrigação de ganhar as eleições de ontem. Embora o Paulo Rangel tenha sido praticamente o One Man Show da campanha laranja, para além do muito que fez, contribuiu também mudar a perspectiva que muitos analistas políticos tinham da Ferreira Leite que a encaram agora como uma líder com uma maior legitimidade dentro do próprio partido pela aposta que fez. Cá para mim, duvido mesmo que o Paulo Rangel cumpra o seu mandato até ao fim no Parlamento Europeu.

O Bloco de Esquerda, com alguma surpresa, tornou-se a terceira força política em Portugal, constituindo-se assim, e tendo em conta os outros dois partidos de direita que ocupam os dois primeiros lugares PS e PSD, como a única força de esquerda a ocupar o pódio.

A CDU perdeu o lugar para o Bloco de Esquerda, obtendo ainda assim uma desvantagem muito ténue.

O CDS apesar de ter sido o 5º partido mais votado, também cantou vitória visto que o seu maior oponente eram mesmo as sondagens. CDS=1 Sondagens=0.

Last but not least, a grande vencedora da noite foi mesmo a abstenção, mesmo tendo sido tão hostilizada pelos partidos, ela foi o verdadeiro grito de desagrado e desencanto do povo para com a corja que nos governa.

Ainda há pouco recebi por e-mail um video histórico, estou falando mais propriamente do video onde Tomás Taveira demonstrava o seu apetite voraz por aquela parte onde terminam as costas e começam as pernas. Ao ouvir aquelas célebres expressões do Taveira do estilo: "Calma, calma, calma!!"; "Já está todo lá dentro!!"; "Aguenta!!" e "Não chora!!", não pude deixar de pensar que o Tomás Taveira é uma perfeita metáfora para os nossos governantes, enquanto que por outro lado as moçoilas que iam ao escritório do conhecido Arquitecto, somos nós o Povo Português. Explico-me melhor. As senhoras íntimas do Taveira quando iam ao escitório dele iam na convicção de que alguma coisa mudasse na sua vida, e não estou só falando do andar, estou-me referindo ao facto de que muitas delas para subirem na carreira tiveram que levar com o carimbo do Taveira. Nós como povo, fomos também ontem ao escritório dos nossos governantes para ver se algo começa a mudar na nossa vida, mas ao contrário das moças do Taveira, o mais certo é que a única coisa que conseguiremos mudar na nossa vida será a dificuldade em andar e ficarmos cada vez mais pobres. Passámos este tempo todo a dizer "Ai, Ai dói tanto!", mas o que é certo é que a esperança continua lá...

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domingo, 7 de junho de 2009

Sugestão para acabar com a abstenção

Hoje estaremos na iminência de atingirmos um número recorde nas eleições para o Parlamento Europeu. Entretanto já há vozes que se fazem ouvir, defendendo que o melhor era fazer do voto uma obrigação, nós por cá esperamos que essas vozes não cheguem ao céu. Um dos grandes defensores desse sistema é o Presidente do Governo Regional dos Açores.

Tenho uma sugestão bem melhor do que essa para terminar com a abstenção e é simples. Passo a explicar: por cada voto os candidatos seriam eleitos tal e qual como agora, porém acrescentar-se-ia um pequeno pormenor ao processo, por cada um desses votos todos os candidatos levariam um murro nos queixos ou no estômago (era só votar onde). Para que tudo isto terminasse em beleza todos os candidatos teriam de ser tratados num hospital público (e não privado) tal e qual como a maioria dos cidadãos, tudo isto antes de nos representarem no Parlamento Europeu. Este sistema deveria ser extrapolado também para todos os outros tipos de eleições. Tenho a certeza absoluta que a abstenção diminuiria drasticamente. Teríamos, talvez, alguma abstenção da parte dos familiares e amigos dos candidatos, e daí talvez não.

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Eleições Europeias 2009


(Script: Máté Heisz. Editor: Adorján Czakó. Music: Yann Tiersen Comptine D'un Autre Été: L'après Midi. Special thanks to Ádám Heisz and Riker. - Universidade de Hull)

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Eleições Europeias: Abstenção e Legitimidade Democrática


Extraído do sítio da Euronews.

Pergunta: “O Parlamento Europeu continuará a ter legitimidade democrática se a participação for inferior a 20 por cento?”

Resposta de Julia De Clerck-Sachsse (investigadora no ‘Centre for European Policy Studies’ em Bruxelas: “ A questão sobre a baixa participação e a legitimidade do Parlamento Europeu… É verdade que quanto mais baixa for a participação, menor será a legitimidade do Parlamento. Por isso, de facto, é um assunto importante: o Parlamento Europeu deve tentar aumentar a participação; e os eleitores também devem assumir as suas responsabilidades e ir votar.”

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Paradoxos Eleitorais

Hoje gostaria de deixar-vos aqui com um interessantíssimo texto relacionado com os paradoxos eleitorais, retirado da Revista Expresso (15/03/2002):

sic

"O voto é uma das grandes conquistas da Humanidade. Ainda nada melhor foi inventado para conseguir um sistema de governo que garanta a liberdade e o progresso. E será possível inventá-lo?

O sistema usado nas democracias baseia-se no chamado voto plural, que é mais conhecido pela sigla «Um homem um voto». Aqui, «homem» representa cidadão, portanto admitimos que o voto plural inclui homens e mulheres. Parece um sistema justo. E é. Mas não está isento de paradoxos, de situações aparentemente contraditórias e surpreendentes que têm sido notadas desde a Antiguidade.

Ao que se sabe, terá sido Plínio, o Novo, assim chamado para o distinguir do tio, Plínio, o Velho, quem primeiro revelou algumas situações paradoxais derivadas do voto. Estava-se no século II d.C. e as eleições estavam reservadas a uma elite, mas os problemas eram os mesmos. No século XVII, os paradoxos eleitorais começaram a ser discutidos sistematicamente. Procurava-se um sistema de eleições perfeito e racional e começaram a surgir os problemas.

O matemático francês Jean-Charles Borda (1733-1799) foi o primeiro a estudar sistematicamente o problema. O que descobriu surpreendeu os seus contemporâneos. Olhando para o sistema eleitoral como um método de agregar opiniões para encontrar uma escolha colectiva, notou que métodos diferentes conduzem a resultados diferentes. O paradoxo de Borda, como veio a ser conhecido, foi muito discutido na época, sem se encontrar uma solução satisfatória.

Borda apresentou o problema à Academia Real Francesa em 16 de Junho de 1770. Colocou um exemplo em que 21 votantes escolhiam entre 3 candidatos. Considerou as preferências relativas de cada votante, isto é a forma como cada eleitor hierarquizava os candidatos. O que reparou foi que era possível eleger um candidato que a maioria dos eleitores colocava em último lugar. Bastava para isso que os votos dos outros dois estivessem suficientemente divididos. Modernamente chama-se a isso a eleição de um perdedor de Condorcet, isto é, de um candidato que perde em comparações bilaterais com todos os outros. No exemplo de Borda, o candidato A perdia as eleições se apenas as disputasse com o candidato B, perdê-las-ia de novo se apenas se defrontasse com o candidato C, mas ganhá-las-ia se fosse às urnas contra os dois em simultâneo.

Para resolver o paradoxo, Borda propôs um sistema que veio a ser chamado contagem de Borda. É semelhante ao que é aplicado no Festival da Canção e em outros concursos. Em vez do sistema «um homem um voto», Borda dava a cada eleitor a possibilidade de atribuir uma pontuação a cada candidato. Havendo três, cada eleitor daria dois pontos ao candidato que preferisse, um ponto ao da sua segunda preferência e zero ao restante. Os pontos seriam depois somados e a escolha recairia sobre o candidato mais pontuado.

O sistema parece perfeito, mas tem também os seus problemas. Primeiramente, por que razão tem a preferência que ser linear? Dar-se zero pontos ao candidato menos querido, um ponto ao seguinte e por aí adiante, pode não reflectir exactamente as nossas preferências. Não poderia um votante dar zero pontos a um candidato, meio ponto ao seguinte e ponto e meio a um terceiro? O curioso é que, se assim fosse, o vencedor poderia não ser o mesmo. Com idênticas ordenações das preferências, o candidato mais votado pode depender dos pesos que se fixarem. Quer dizer, o sistema de pontos nem sempre dá o mesmo resultado. Este sistema de eleições também permite graus de arbitrariedade.

Mais grave ainda, como o mostrou um compatriota de Borda, o matemático e filósofo Marquês de Condorcet (1743-94), nem sempre é possível agregar as preferências dos votantes de forma coerente. As preferências de cada eleitor devem ter uma propriedade elementar, devem ser transitivas: se um eleitor põe o candidato A à frente do B e coloca o B à frente do C, então também colocará o A adiante do C.
Numa colectividade e em eleições em que haja pelo menos três candidatos, não é isso que se passa. A colectividade pode preferir A a B, preferir B a C e, no entanto, preferir C a A! Como se resolverá este problema?

Donald Saari, um matemático da Universidade de Califórnia em Irvine que se tem dedicado a estudar os problemas eleitorais, mostrou que pequenas mudanças em qualquer sistema eleitoral podem trazer grandes alterações nos resultados das eleições. Saari é um dos matemáticos e especialistas de ciência política que se têm dedicado a estudar os problemas da chamada escolha pública, uma área que sofreu um grande desenvolvimento na segunda metade do século XX.

Nesta altura, o leitor pode já suspeitar que seja difícil encontrar um sistema perfeito. Mas o problema é ainda mais complexo do que à primeira vista parece. Kenneth J. Arrow, um matemático e economista norte-americano que recebeu o prémio Nobel em 1972, estudou um conjunto de condições eleitorais aparentemente razoáveis, tais como a discutida transitividade das preferências, e mostrou que não há nenhum sistema eleitoral democrático que satisfaça simultaneamente todas essas condições.
Que se pode então fazer? Matematicamente o problema não tem solução, mas a sociedade não precisa de sistemas perfeitos e sim de regras falíveis e aproximadas, que conduzam a escolhas colectivamente aceites. A matemática pode ajudar a perceber os problemas dos diversos sistemas eleitorais. Mas não põe em causa a democracia, pois essa é uma escolha moral colectiva que a História tem revelado ser acertada.


NÃO HÁ SOLUÇÕES PERFEITAS

Segundo o paradoxo de Jean-Charles Borda (ver tabela), cada perfil de preferências corresponde a uma coluna, que tem o número de votantes indicado. Assim, por exemplo, apenas uma pessoa coloca o candidato A em primeiro lugar, seguido do B e, depois, do C. Na segunda coluna vemos que há 7 votantes que preferem o candidato A, que põem em segundo lugar o candidato C e em terceiro o B. Neste exemplo de Borda, o candidato mais votado segundo o sistema plural (um homem um voto) é A, com 8 votos a favor, contra 7 em B e 6 em C. No entanto, esse é o candidato mais detestado pela maioria do eleitorado, uma vez que 13 votantes em 21 o colocam em último lugar.


Paradoxo de Borda (tabela I)
1ª escolha/2ª escolha/3ª escolha
A, B, C - 1 votante
A, C, B - 7 votantes
B, C, A - 7 votantes
C, B, A - 6 votantes

Paradoxo de Condorcet (tabela II)
1ª escolha/2ª escolha/3ª escolha
A, C, B - Grupo 1
B, C, A - Grupo 2
C, A, B - Grupo 3



O paradoxo de Condorcet (ver a outra tabela) é igualmente intrigante. Suponhamos que os votantes estão divididos em três grupos com as preferências da segunda tabela: Para o primeiro grupo de votantes, o candidato A é o preferido, seguido do B e, depois, do C. Há uma lógica transitiva nas escolhas deste grupo. Se se prefere A a B e se prefere B a C, então também se prefere A a C. Mas essa transitividade não se transporta para o conjunto de votantes. Suponhamos que há um número idêntico de votantes em cada grupo. Então, A vence B, pois é essa a hierarquia que tanto o grupo 1 como o 3 estabelecem. É essa a opinião da maioria dos votantes. Por outro lado, B também vence C, pois essa é a hierarquia que tanto o grupo 1 como o 2 definem. Pareceria lógico que A vencendo B e B vencendo C, então A também teria de vencer C. No entanto, C vence A, como se pode ver pelo mesmo raciocínio: tanto o grupo 2 como o 3 colocam C antes de A."

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

BPP e o sistema que olha pelas grandes instituições e não pelas pessoas

Onde é que andam agora os snipers para abater este grande assaltante de pessoas, mais conhecido por BPP?

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ameaças à Democracia: a Manipulação Política

Há algum tempo, que o mundo vive e se organizou naquilo a que hoje designamos de Sociedades de Massas, as quais são alvos fáceis numa lógica de manipulação e condução das mesmas. As massas, assimilam com enorme facilidade a grande maioria das ideias sem uma perspectiva e visão crítica.Ao longo da História,os exemplos abundam em que as "Massas" acabam por ser facilmente induzidas ao irracional e às adesões "menos legítimas".

No presente, com o acelerado desenvolvimento tecnológica existente, tornou-se mais acessível procurar essa lógica de induzir as pessoas a pensar e a agir de uma forma que talvez nem queiram e que nem sequer se apercebam daquilo que se esconde "por detrás dos panos".

É aqui que entra a questão política, que cada vez mais, aproveitando-se da existência dos bons Marketeers, verdadeiros experts na utilização dos recursos disponíveis e na definição de toda a estratégia imagético/comunicacional, e que têm como grande objectivo atingir o alvo previamente definido: o Povo.

Os Marketeers políticos, procuram atingir e sensibilizar desse modo, o lado emocional das pessoas e para tal procuram colocar na comunicação global política aquilo que a população em geral gostaria que acontecesse, isto é, o uso de imagens de pessoas aparentado felicidade, harmonia, segurança e acima de tudo enorme satisfação.

Contudo, não serão só os homens do marketing, os grandes aliados desta lógica de manipulação dos eleitores. Outro grande aliado são os Media (a má Media, convém salientar), que tanto pode contribuir para a eleição de um candidato como para a desacreditação e derrota do mesmo. Os exemplos desta situação também são vários. A título meramente exemplificativo é só recordarmos aquilo que tem vindo a suceder numa estação televisiva nacional com toda a polémica causada por um seu suposto jornalista.

É principalmente em épocas de eleições,que se levam a cabo investigações à vida pessoal e profissional dos candidatos, e muitas "falhas" encontradas são de imediato publicadas e amplificadas, provocando no eleitor a dúvida quanto à sua escolha.

Entrámos num período fértil nesta matéria, e será fácil apontar exemplos que procuram não só ir directamente ao encontro disto, bem como muitas vezes chegar ao mesmo efeito indirectamente através da apregoada expressão militar dos "danos colaterais" que tem o objectivo de atingir alvos supostamente secundários.

A manipulação política, desde à muito que existe em todas as sociedades de massas e representa dentro do espírito Democrata uma deturpação da própria actividade política e como tal uma séria ameaça para a própria Democracia.

Num tom mais aligeirado, deixo-vos de seguida um vídeoclip musical o qual poderíamos aplicar ao tema em cima tratado.

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