"Desde 1566, ano da fundação do serviço de espionagem papal, até aos nossos dias, a Santa Aliança e a sua contra-espionagem, o Sodalitium Pianum, assassinaram reis, políticos e financeiros, como Henrique IV de França ou Roberto Calvi; viram-se envolvidos em revoltas e revoluções; financiaram ditadores e apoiaram golpes de Estado; criaram sociedades para cometer assassínios selectivos; traficaram armas; apoiaram grupos em conflito; ajudaram na fuga de criminosos de guerra nazis e provocaram falências bancárias e financeiras, tudo isso em nome de Deus e da fé católica por ordem do Sumo Pontífice.Desde Pio V até João Paulo II, este livro relata cinco séculos de operações encobertas do serviço de espionagem pontifício. "
Para dar um pouco mais de luz sobre a santa e pacata vida do caridoso Vaticano nestes últimos cinco séculos é só ler a supra-mencionada obra.
Deixo-vos esta sugestão de leitura do corajoso jornalista espanhol Eric Frattini, que é também ensaísta e argumentista para televisão. Escreveu outras obras tais como (das quais só citarei uma pequena parte): Onu - História de Corrupção (já publicado em Portugal); Cia - Jóias de Família; Máfia S.A.; KGB - História do Centro; Mossad - História do Instituto; M16 - História da Firma; Segredos do Vaticano; Bin Laden - A Espada de Alá. É caso para dizer que Eric Frattini gosta mesmo de meter as mãos no lodo.
Já o Cardeal Paluzzo Paluzzi, chefe da Santa Aliança (no séc. XVII) dizia "Se o Papa ordena liquidar alguém na defesa da fé, faz-se isso sem fazer perguntas. Ele é a voz de Deus e nós [A Santa Aliança] somos a mão executora". Qualquer semelhança com o Padrinho de Mário Puzo é pura coincidência...
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Um livro - "A Santa Aliança" de Eric Frattini
sábado, 30 de agosto de 2008
Escultura de Sapo Crucificado considerada blasfémia...!!!
A maioria dos membros do conselho do museu Museion, na cidade de Bolzano, decidiu que o sapo é uma obra de arte e continuará na exposição.
Chamada de "Zuerst die Fuesse" (primeiro os pés), o sapo usa um pano verde na área da cintura e está pregado pelas mãos e pelos pés como Jesus Cristo. Uma língua verde pende para fora de sua boca.
O trabalho do artista alemão Martin Kippenberger, morto em 1997, foi exposto na Tate Modern e na Galeria Saatchi, em Londres, e na Bienal de Veneza. Retrospectivas da obra do artista estão programadas para Los Angeles e Nova York.
Autoridades do museu localizado na região ao norte de Alto Ádige disseram que o artista considerava a peça uma ilustração do medo sentido pelos seres humanos.
O papa, que nasceu na Alemanha e recentemente passou suas férias em um lugar perto de Bolzano, obviamente não concorda.
Em nome do papa, o Vaticano escreveu uma carta de apoio a Franz Pahl, líder do governo daquela região e uma das vozes contrárias à escultura.
"Claramente, não se trata de uma obra de arte, mas de uma blasfêmia e de um degradante pedaço de lixo que deixou muitas pessoas indignadas", afirmou Pahl à Reuters, por telefone, enquanto a diretoria do museu realizava sua reunião.
Na carta, o Vaticano disse que a obra "fere os sentimentos religiosos de muitas pessoas que vêem na cruz o símbolo do amor divino".