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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Portugal dos pequeninos... governantes


Deixo-vos aqui mais um texto brilhante de Miguel Sousa Tavares sobre o estado do nosso país (para ler com atenção):

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Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos... Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos... - Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km. Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa. - Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim. Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta... - Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade. Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa. - Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.

- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada? - Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:

- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?

- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez. Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:


- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Par de Chifres do Manuel Pinho (ex-Ministro da Economia)

Agora vai pastar para outro lado. Para aí como administrador numa grande empresa pública.

Este é o perfeito exemplo da qualidade da canalha que nos governa.

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domingo, 21 de junho de 2009

Sócrates e o Estranho Caso de Dr. Jeckyll & Mr. Hyde

Muitos falam da recente mudança de personalidade de Sócrates, apontando-lhe duas personalidades distintas. De facto, a história de Sócrates é muito semelhante ao clássico da literatura "O Estranho Caso de Dr. Jeckyll & Mr. Hyde".

Vejamos:

Sócrates, ao estilo de Dr. Jeckyll, queria provar que o bem e o mal existem em todas as pessoas, principalmente nos políticos e que estes últimos têm sempre duas faces. Para o conseguir provar, e depois de muito trabalhar, não no seu laboratório como a personagem Dr. Jeckyll, mas no seu gabinete de "Engenheiro" descobre uma poção.

- "Porreiro Pá!! Descobri!!" - grita ele, cheio de alegria e entusiasmo, na mesma noite em que é eleito primeiro-ministro de Portugal.

Para não colocar a vida de ninguém em risco, ele próprio decide tomar a poção.
O resultado desse acto está à vista, se atentarmos à forma como o "animal feroz" (qual Mr. Hyde) tem actuado nestes últimos 4 anos. Os impostos aumentam, uma grande parte das empresas encerra, o número de desempregados aumenta, algumas classes profissionais são atacadas, os Sindicatos também o são, as urgências e maternidades são fechadas, a Justiça portuguesa torna-se numa anedota, o crime aumenta, a corrupção aumenta, assim como o desespero cada vez mais gritante dos portugueses. Com o país a afundar cada vez mais, Mr. Hyde Sócrates, assim como os seus ministros tem uma atitude prepotente, arrogante e autoritária perante os portugueses, perante os seus opositores partidários e, até mesmo, perante alguns dos seus correligionários mais discordantes com as suas políticas. Enquanto que o país cai a pique o "animal feroz" considera que o segredo para inverter esta tendência é recorrer às obras megalómanas (investimento público chama-lhe ele), construindo um novo aeroporto internacional para Lisboa em Alcochete e trazer para Portugal o TGV.

Felizmente a poção inventada por Sócrates tem um prazo limite e o mesmo chega ao fim, coincidentemente, logo após as eleições europeias. Agora Sócrates olhando para os excessos cometidos pelo seu lado "Mr. Hyde" está arrependido, e com razão. Ora pois!!

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Oh Sócrates não me enganes com as notas dos exames!!

"Começou ontem época de exames nacionais, com teste de Português, considerado por todos muito fácil. Professores dizem que notas vão subir e, com elas, resultados escolares vão-se aproximar das médias europeias. Estratégia que, dizem, tem vindo a ser seguida pelo Ministério. Em ano eleitoral, alunos salientam necessidade de melhorar as estatísticas."

E isto tudo reflecte o que tem sido a política seguida por este Governo, ou seja, governar para os números somente para "inglês ver". Neste caso para o resto dos europeus verem.

As notas escolares "inflacionadas" desta maneira têm praticamente a mesma utilidade que as notas da nossa carteira têm quando a inflação (no sistema monetário) é bastante acentuada, ou seja não servem de grande coisa. Os alunos saem da Escola para o mercado de trabalho e dificilmente encontrarão emprego. Esta inflação serve apenas para enganar os restantes europeus e para enganar os alunos, mas ainda há muita gente que não cai nessa...

Fonte: Exame online

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

TGV - crónica de um país arruinado

"O ministro das Obras Públicas, Mario Lino, afirmou esta segunda-feira no Parlamento que o projecto do TGV é para continuar apesar das criticas que têm sido feitas num quadro crise económico-financeira."

O célebre ministro "Jamais" (leia-se em francês) continua obstinado com a grande obra do TGV. Parece não querer ouvir a voz do povo português que no passado dia 7 de Junho disse qualquer coisa do género "mudem ou mudar-vos-emos". Esperemos que esta declaração seja parecida com aquela do "em Alcochete jamais", caso contrário estaremos dando mais um passo, bem largo, em direcção ao abismo.

Fonte: Correio da Manhã - Online

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Gratuitidade dos genéricos para reformados

Como o objectivo deste blogue não é o de passar a vida a "malhar" no Governo (isto para usar um termo muito apreciado de um líder parlamentar da mesma côr do Governo), vimos desta vez congratular o Executivo Socrateano por a excelente medida que irá ser posta em prática. E que medida é essa, perguntarão vocês? Caso o caro leitor não esteja informado quanto às últimas notícias e caso não tenha reparado no título deste post, a medida é a disponibilização de medicamentos genéricos gratuitos para os reformados que tenham uma pensão inferior ao ordenado mínimo nacional. Nem sequer vamos discutir aqui se isto é mais uma medida eleitoralista ou não. Nesta altura de crise, a todos os níveis, não interessa quais as reais intenções do Governo, mas sim que as pessoas pertencentes a uma das faixas etárias mais sacrificadas neste país sejam beneficiadas com esta medida.

Fonte: Fábrica de Conteúdos

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domingo, 29 de março de 2009

Freeport - o filme

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domingo, 22 de março de 2009

Antena 1 - Ao Serviço do Poder Totalitário

"A administração da RTP acaba de anunciar que decidiu retirar da emissão o anúncio publicitário de promoção da manhã informativa da Antena 1 cujo teor demonstrava uma crítica clara às manifestações.

Depois de um parecer muito crítico enviado pelos dois provedores (do ouvinte e do telespectador), o conselho de administração da televisão e rádio públicas reuniu de emergência e decidiu que o spot não passará mais na antena da RTP."

Vergonhoso! Não há outro adjectivo que qualifique melhor mais este episódio pidesco deste regime "socialista". Isto é que é serviço público? Um anúncio infamante, torpe e completamente antidemocrático como este só demonstra que os cordelinhos do "padrinho" Sócrates andam a manietar a esta estação pública. Completamente vergonhoso!!



Fonte: Público

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Estado Novíssimo

"A PSP de Braga apreendeu, este domingo numa feira de livros de saldo, cinco exemplares de um livro sobre pintura, considerando que o quadro reproduzido na capa, do pintor Gustave Courbet, é pornográfico, contou à TSF António Lopes, organizador da feira."

Esta censura é deveras censurável (passo a redundância) e só revela o carácter despótico e ambíguo existente neste país. Na semana passada foi a censura às supostas imagens pornográficas expostas no computador "Magalhães" que figurava num carro alegórico de Torres Vedras. Depois de cuidada análise deram o dito pelo não dito, visto que já não as consideravam assim tão pornográficas. Este fim-de-semana foi isto!! O que teremos a seguir!? Irão mandar tapar os nus nas esculturas e pinturas expostas nos museus? Irão mandar censurar as "maminhas ao léu" exibidas nos filmes? Irão acabar com certos programas na TV?

Existe também uma certa ambiguidade porque, apesar de terem sido adoptadas medidas liberais, tais como a legalização do aborto e a educação sexual nas escolas e estarem a ser discutidos: o casamento homossexual e a eutanásia, também estamos a passar por uma fase extremamente conservadora e proibitiva com medidas ridículas como esta.

A crise extrapola as áreas financeira, económica e social, a crise na democracia é deveras gritante!


Nota: A pintura acima exposta é de Gustave Courbet e intitula-se "A origem do mundo" (1866). Courbet é considerado um dos máximos expoentes do realismo na pintura.

Postus scriptum: Só espero que não mandem encerrar este blog pela publicação desta pintura.

Fonte: TSF

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Big Brother adiado

A medida com retoques Orwellianos que o Governo estava prestes a implementar poderá ser alterada. Estou a falar concretamente no dispositivo electrónico de matrícula (DEM) o qual vai ter, para já, como única função a cobrança de portagens. O Governo, após alguma polémica em torno desta medida, optou por uma versão simplificada do chip para diminuir custos, deixando cair funcionalidades como a localização georreferenciada ou informações sobre a validade da inspecção e do seguro. Por enquanto o chip só vai servir para pagar as novas SCUT do Grande Porto, Costa da Prata e Norte Litoral, que não terão cabinas de portagem, apenas pórticos electrónicos. Os condutores que não tiverem Via Verde vão ser obrigados a adquirir este identificador. O preço deverá rondar os dez euros, mas nos primeiros seis meses será gratuito.

Isto, de facto, vai ser de uma utilidade a toda a prova! Quem será o empresário, que vai vender estes chips, com tão bons contactos dentro do Governo...?

Fonte: Revista Visão nº832

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Degredo no Tarrafal para esses gajos, pá!!

"Está marcado para o próximo dia 20, o julgamento de quatro sindicalistas de Guimarães acusados de promoverem uma concentração ilegal de protesto contra o Primeiro Ministro.

Os factos remontam a 7 de Outubro de 2006, altura em que decorreu no Centro Cultural Vila Flor uma reunião extraordinária do Concelho de Ministros.

Junto à entrada do Palácio concentrou um grupo de pessoas que se manifestou com palavras de ordem contra a política do Governo de José Sócrates.

A acção de protesto viria a ser denunciada pelo Governo Civil de Braga ao Ministério Público alegando tratar-se de uma manifestação ilegal.

No banco dos réus vão sentar-se os sindicalistas Adão Mendes, Francisco Vieira, Margarida Leça e José Cunha.

Numa nota emitida pela União de Sindicatos de Braga, classifica-se o dia indicado para este julgamento como um dia negro para o regime democrático português.

Na mesma nota-se releva-se a postura democrática de personalidades que se disponibilizaram para testemunhar a favor dos sindicalistas, nomeadamente Fernando Alberto Ribeiro da Silva, Parcídio Summaviele, Odete Santos, Agostinho Lopes, Carvalho da Silva e Jerónimo de Sousa, entre outros."

Isto por cá já se assemelhou mais a uma democracia...

Fonte: Guimarães Digital

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Estatuto dos Açores Desencavacado?

O Presidente Cavaco Silva dirigiu-se ontem à noite ao país pronunciando-se em relação ao polémico Estatuto dos Açores, da seguinte forma (ipsis verbis):

"Limitar o exercício dos poderes do Presidente da República por lei ordinária, abala o equilíbrio de poderes e afecta o normal funcionamento das instituições da República", afirmou Cavaco Silva, numa declaração de sete minutos e cinco páginas, no Palácio de Belém, em Lisboa."

Cavaco viu-se algo "encavacado" e "entricheirado" em relação a este assunto, visto que, constitucionalmente, terá que forçosamente promulgar este diploma, porque de acordo com o artigo 136º da Constituição, depois da Assembleia da República «confirmar o voto por maioria dos deputados em efectividade de funções» de um diploma que o Presidente da República tenha vetado e devolvido ao Parlamento solicitando uma nova apreciação, o chefe de Estado terá de promulgá-lo no prazo de oito dias.

"Cavaco Silva poderá, contudo, a qualquer momento após a entrada em vigor do diploma pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva da constitucionalidade de qualquer uma das suas normas."

Na primeira votação, a revisão do Estatuto dos Açores foi aprovada por unanimidade, seguindo-se um veto por inconstitucionalidades.

Na segunda votação, corrigidas as inconstitucionalidades apontadas pelo Tribunal Constitucional, o diploma voltou a ser aprovado por unanimidade, mas foi depois alvo de veto político pelo Presidente da República.

Esta sexta-feira, na terceira vez que o Estatuto Político-Administrativo dos Açores foi votado na Assembleia da República, o diploma foi confirmado pelas bancadas parlamentares do PS, PCP, CDS-PP, BE e Verdes e com a abstenção do PSD, sem dois terços dos votos."

É caso para dizer que à terceira foi de vez.

O PSD Açores congratulou-se, igualmente, com a aprovação deste diploma, mas acusou o PS de «ter ficado com o ónus de reabrir algumas feridas, já ultrapassadas» sobre as autonomias.

O PSD nacional, em jeito de solidariedade com o PSD Açores e com o Presidente da República, decidiu não tomar partido.

Todas estas zangas têm duas razões, e elas chamam-se "Poder" e status quo. Embora o nosso PR tenha razão, visto que o documento ainda não é, e apesar das revisões, conforme com a Constituição da República Portuguesa, a birra de Cavaco prende-se, apenas, com a perda de poderes do Presidente da República e com o sentimento de traição do seu próprio partido e do Governo.

Parece-me a mim que esta novela ainda não vai ficar por aqui.

Fontes: Visão
Jornal de Notícias
Portugal Diário

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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Extravagâncias Ibéricas

"Portugal vai concorrer, em conjunto com Espanha, à realização do Campeonato Mundial de Futebol, em 2018. A confirmação foi dada hoje pela Federação Espanhola de Futebol.

Os dois países ibéricos enfrentam a concorrência de Inglaterra, Austrália e do grupo constituído pela Bélgica, Holanda e Luxemburgo. A decisão será anunciada em Dezembro de 2010."

Como se já não bastasse a actual crise financeira sentida pelos dois países, se juntarmos os dois projectos megalómanos do TGV e do futuro aeroporto internacional em Alcochete diria que que o governo de Sócrates para além de ser autista tem um problema grave de definição de prioridades.

Como é consabido, o investimento no Euro 2004 foi bastante profícuo para Portugal. Ironias à parte, os resultados positivos para os portugueses só hão de ser sentidos lá para as calendas gregas.

Oxalá a Fifa marque um "fora de jogo" a esta iniciativa esquizofrénica de Portugal e Espanha.

Este é o país que pelo Rei Afonso Henriques à beira-mar foi fundado, ficou à beira-mar plantado e que por Sócrates e seus imediatos predecessores à beira-mar foi afundado.

Fonte: Jornal de Negócios

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Discurso optimista de Sócrates

"As famílias portuguesas podem esperar ter um melhor rendimento disponível em 2009". O optimismo foi manifestado hoje pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e tem como base as baixas que se esperam nas taxas de juro dos créditos à habitação, nos preços dos combustíveis e na inflação.

Talvez Sócrates se esteja a referir aos portugueses que vivem e trabalham fora de Portugal. O único optimismo que podemos dar-nos ao luxo de ter para 2009 (os portugueses que vivem e trabalham em Portugal) é o facto de ser ano de eleições legislativas...
Mas esperem aí, as alternativas também não são melhores!! Lá vem o pessimismo outra vez!!!

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Banca

O Governo português tem ajudado praticamente todos os bancos com dificuldades financeiras em Portugal, exceptuando o Banco Alimentar Contra a Fome.

Gato Fedorento dixit

Esta é uma piada genial que só não dá vontade de rir porque é a triste realidade.

Aproveitando o ensejo apelo aos caros leitores para contribuirem para o Banco Alimentar Contra a Fome. Com pouco dinheiro podemos fazer uma grande diferença.

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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Para obter o 9º ano basta destacar o cupão do seu pacote de batatas fritas e enviá-lo para o Ministério da Educação

A sofreguidão desmesurada e pletórica do (des)Governo Sócrates por demonstrar ao mundo que conseguiu (como num passe de mágica) transformar um país de analfabetos em gente bem qualificada, tem como resultado alguns actos patéticos.

É consabido que o nosso sistema de ensino peca pela falta de qualidade, no qual se retirou autoridade ao professor, sobrecarregou-se-lhe com burocracia e, por outro lado, deixou-se o aluno repoltrear-se no sofá do facilitismo, podendo faltar à vontade, não necessitando de estudar muito para passar nos exames, entre outros. Houve, até, escolas que foram fechadas.

Como se não bastasse tudo isso, agora decidiram abrir um curso de Jogador de Futebol, o qual dá equivalência ao 9º ano, imagine-se! Ciências, Matemáticas e Línguas pouco importam aqui, o que importa mesmo é mandar umas biqueiradas. O que vamos ter a seguir? Curso de jogador de petanca com equivalência ao 12º ano?

Lá porque foi propalado que a sua Licenciatura em Engenharia foi arranjada de forma duvidosa, não quer dizer que o povão tenha de seguir o mesmo caminho óh Sr. Engenheiro!!

É assim que este país caminha para a frente! Só me apetece citar Sócrates "Porreiro pá!"

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