Mais um documentário interessante. Um ângulo de visão deveras diferente daquele que é comum encontrar nos Media sobre a actual realidade política americana e de certa forma também mundial.
Versão integral:
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Documentário - "Fall Of The Republic"
quinta-feira, 2 de abril de 2009
O ponto G....20
Nicolas Sarkosy (Presidente francês) e Angela Merkel (Chanceler alemã) apoiam e defendem a ideia de que deve haver um maior controlo dos mercados financeiros enquanto que, por outro lado, Barack Obama (Presidente americano), Gordon Brown (Primeiro-ministro inglês) e Taro Aso (Presidente japonês) defendem um maior estímulo da economia por parte dos governos. Barack Obama afirma que se deve evitar o proteccionismo e alegou, também, que esta não é uma cimeira para "meias-medidas", porém, Obama tal como Gordon Brown e Taro Aso defendem que não se deve ir longe demais em relação à maior regulamentação dos mercados financeiros defendido por Sarkosy e Angela Merkel. Parece contraditório, não é!? E é mesmo!
Em jeito de conclusão, poderemos inferir de que desta cimeira não vai resultar grande coisa. Vão-se tomar alguns cuidados paliativos para o já moribundo sistema capitalista Ocidental, porém os sintomas da doença não irão desaparecer. Esta é, sem dúvida, uma cimeira para inglês ver.
sábado, 22 de novembro de 2008
Plantando Pensamentos Entre as Cinzas
Hoje deixo-vos aqui este excelente poema (em espanhol) sobre o atroz sistema neoliberalista e sobre a globalização.
Hoy, cuando los ingenieros del consenso
parecen haber logrado su objetivo.
Cuando los artífices del pensamiento único se han apoderado de nuestras mentes y de nuestras vidas.
Cuando los constructores de ruinas campan a sus anchas en nuestras salitas por el único ojo que mira por nosotros.
Ahora que los telediarios
nos sirven como cena caliente y recién hecha
lo que se cuece cada día en los insondables
fogones de la cocina internacional.
Ahora que todavía el salpicón de vísceras,
despojos y otros productos de casquería racional no alcanza a ensuciar nuestras blancas camisas.
Ahora que la canalla
impunemente nos manda sus mensajes
de muertes en directo, violaciones de niñas
e indios -que no montan a caballo- masacrados.
Ahora que el guinnes del horror
se consigue cada cinco minutos,
y que las sonrisas valen tres mil pesetas
según dice, sin rubor, el anuncio de una ONG.
Ahora que la mayor y más tremenda plaga de este siglo,
el integrismo neoliberal,
parece haber extendido su guerra santa
a todos los confines del planeta.
Ahora que una espantada de caballos hambrientos
devasta las praderas del mundo,
cocea los países, pace pueblos enteros,
irrumpe en nuestras casas
y olvida una herradura
forjada con el fuego del nuevo orden mundial.
Ahora que los mercaderes de esclavos
eligen a sus presas mirándolas
fijamente a los dientes
en las colas de miseria del INEM.
Ahora que los cartones
alfombran las grandes avenidas
de nuestra vieja Europa,
mientras los arquitectos
se adentran en la selva
abriéndose camino a golpes de autopista.
Ahora que la razón de Estado
se alza secreta e impunemente
para seguir matando y torturando
incluso en los países
democráticamente democráticos.
Ahora que las tribus vuelven
a marcar sus territorios con sangre,
y que las esvásticas brillan en el cielo
amenazando otra vez nuestros destinos.
Ahora que muchos dicen
que todos los falsificadores de la Historia
han desaparecido tras un muro,
ahora que es cuando la Historia ha dejado de existir.
Ahora que los libros
no se queman por decir herejías,
(aunque siguen produciéndose casos
en los que se intenta quemar a sus autores)
ahora que arden bibliotecas enteras.
Ahora que el apartheid es la otra orilla,
la otra orilla siniestra del barquero,
el lugar a donde nadie quiere ir
y el lugar de donde nadie vuelve.
Ahora que los que van a nacer no saben
si los dados caerán del lado del hambre
o del de la anorexia.
Ahora que en el gran circo
exhiben una criatura de Chernobil
y que en Mururoa celebran una fiesta
adornando las calles con guirnaldas radiactivas.
Ahora que de todos los calendarios
cuelga la foto de un paisaje
con un bosque petrificado
y un lago seco.
Hoy que están de moda los finis terrae,
las sectas, los cometas,
los genocidios y los milenios,
hoy que todos los caminos
son caminos calcinados,
tal vez alguien pregunte.
Tal vez alguien pregunte
por qué razón los versos
ya no despiden olor a primavera.
No se pueden hacer ofrendas
con rosas mutiladas
y la tormenta acalla los violines.
Las margaritas ya no dicen si o no,
sus hojas nacen muertas.
Y entre tanta agonía
es hora de sembrar
una nueva cosecha.
Plantemos pensamientos
entre las cenizas.
Chusa Lamarca
Fonte: http://www.hipertexto.info/desglobaliza/poemas.htm
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Barack Hussein Obama eleito como 44º Presidente dos EUA
O assunto de hoje, como não poderia deixar de ser, é a eleição do novo Presidente democrata Barack Hussein Obama (é curioso o segundo nome dele). O objectivo deste post não é deter-me em considerações sobre o programa eleitoral e sobre a pessoa de Obama. Gostaria, sim, de reflectir um pouco sobre a importância que as cadeias internacionais de televisão dedicaram às eleições norte-americanas.
No presente momento encontro-me no Canadá. Tenho acesso via satélite à maioria dos canais televisivos da maioria dos países do continente americano (ou nos continentes norte-americano e sul-americano, visto que não há consenso nisto). Nos meus momentos de zapping tenho notado, de há alguns meses até à data, que grande parte do espaço noticioso em todos estes países é dedicado às eleições norte-americanas (penso que em Portugal há-de ser igual, pelo que me é dado a entender através da RTP Internacional). A maioria destes canais televisivos, favoráveis a Obama, optam todas pelo mesmo formato: actualidades da campanha; entrevistas no exterior perguntando às pessoas (vox populi) sobre qual o seu candidato favorito; entrevistas a emigrantes vivendo nos EUA; pequenas considerações sobre o programa eleitoral de cada um dos candidatos; debates sobre a campanha; opiniões dos principais opinion makers sobre as eleições; biografias sobre a vida de um e do outro candidato, etc. Isto não parece nada de novo, porque os formatos noticiosos tanto aqui na América como na Europa são bastante homogéneos (não me pronuncio sobre os restantes continentes porque não sei, mas não deve ser muito diferente).
Outra das características presentes nestes globalizados formatos noticiosos é a de repetirem ad eternum as mesmas notícias (no caso de se revestirem de alguma polémica, catástrofe ou escândalo).
A importância das eleições norte-americanas para o mundo globalizado é tremenda, quer queiramos ou não. São quase tão ou mais importantes como as eleições em cada um dos países deste nosso esbatido ponto azul (aplicando as palavras de Carl Sagan quando se referia ao nosso Planeta Terra). Alguém ouviu falar nas eleições Canadianas por aí? Só talvez os mais atentos devem ter escutado/ visto algo sobre as eleições legislativas que ocorreram aqui no passado dia 14 de Outubro, nas quais foi reeleito o primeiro-ministro conservador Stephen Harper. O mais cómico é que a campanha aqui mal se notou também, tendo sido dado muito mais relevo às presidenciais nos EUA. Mesmo tentando conversar com os canadianos sobre as eleições aqui no Canadá, era impossível prosseguir conversa sem que o assunto não esbarrasse nas eleições norte-americanas.
Vejo, ainda, com bastante cepticismo a tão apregoada "Change" por parte de Obama. Os lobbys nos EUA são muito fortes, principalmente os que dizem respeito ao armamento/ indústria militar, à banca, às grandes multinacionais, entre outros. Fazer melhor trabalho do que Bush vai ser bastante fácil (penso que até a palhaça Tété faria melhor), o que Obama não se livra é da pressão que todo mundo coloca nele, as expectativas são bastante altas. É certo que, de entre os dois principais candidatos, Obama é a melhor escolha, enquanto Mccain constituiria mais do mesmo. E não podemos continuar com o mesmo.
sábado, 11 de outubro de 2008
Dedicatória ao Neoliberalimo Económico (Viva La Vida) by Coldplay
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemies eyes
Listen as the crowd would sing:
"Now the old king is dead! Long live the king!"
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt, and pillars of sand
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can not explain
Once you know there was never, never an honest word
That was when I ruled the world
(Ohhh)
It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in.
Shattered windows and the sound of drums
People could not believe what I'd become
Revolutionaries Wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can not explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
And that was when I ruled the world
(Ohhhhh Ohhh Ohhh)
Hear Jerusalem bells are ringings
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can not explain
I know Saint Peter will call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Oooooh Oooooh Oooooh
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Dedicatória ao Neoliberalismo, Neocons e Capitalismo Selvagem
Já que um dos temas mais recorrentes na ordem do dia é a famosa crise financeira que atravessamos e o capitalismo selvagem e especulativo que a originou, aqui vos deixo uma verdadeira música de intervenção de uma verdadeira banda de intervenção, que de forma singela "homenageia" a sociedade em que vivemos!
Título: "Sleep Now in the Fire"
Banda: Rage Against the Machine
Realizador do vídeoclip: Michael Moore
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Estaremos a assistir ao fim do regime neoliberalista?
O actual regime neoliberalista iniciou-se na presidência de Ronald Reagan (1981-1989), esse actorzinho de terceira categoria que gostava de dizer que "...o Governo não é a solução, mas sim o problema..." no que diz respeito ao funcionamento do mercado. A actual Presidência Bush (filho ou filho duma p***, depende de como o queiram chamar) foi o culminar da não-intervenção nos mercados financeiros e tal inacção catapultou a economia americana para uma enorme crise económica. O executivo americano viu-se na obrigação de prestar uma ajuda financeira de 485 mil milhões de euros (ou seja, 700 mil milhões de dólares) para prestar pronto-socorro ao sistema financeiro da maior economia do mundo. Será este o fim do selvagem regime neoliberal? Esperemos que sim.