Opinion Shakers Headline Animator

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Cartazes de campanha



Talvez porque a maioria deles sejam políticos no activo e com cargos de poder!!

Foto: Abnóxio

Leia Mais...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Massive Attack - Teardrop (Live from Abbey Road 2007)

Para descontrair um bocadinho, hoje decidi postar um vídeo musical fabuloso gravado na mítica Abbey Road (England) em 2007 pelos Massive Attack, definitivamente uma das minhas bandas de «culto»!

Enjoy it!!

Leia Mais...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Quando os Meninos de Direita estão numa de Rebelde Way



Até aqui aquela bandeira cheira a mofo.

O problema de Portugal e dos portugueses continua a ser o de olharmos constantemente para o passado em vez de olharmos para o futuro. Estou farto deste saudosismo bafiento! Deixem-se de Salazares, de Sá Carneiros e dos Reis, olhem para a frente, pá!!

Leia Mais...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Estou preocupado com o Paulinho das Feiras

É verdade! Estou mesmo preocupado com o Paulinho das Feiras. Com tantos beijos, apertos-de-mão e abraços ao Zé Povinho ainda é capaz de apanhar a tão ululada pela comunicação social Gripe A. Não só ele, mas toda a classe política que tem o hábito de sempre que se aproximam eleições (coincidência ou não) de cumprimentarem o povo.

Leia Mais...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A valorização da mediocridade e do individualismo

Na passada semana, lia um artigo no jornal "i" do Nobel da Economia de 2008 - Paul Krugman, sobre a questão da premiação daquilo a que o próprio define como "os maus actores".

Esta é uma questão que está intrinsecamente ligada com o actual estado do sistema financeiro mundial, na medida em que segundo Krugman,"A especulação financeira pode e deve servir propósitos úteis. Mas muito do que se faz em Wall Street não traz qualquer benefício social, e pode mesmo ser destrutivo".

Na frase de Krugman, é fácil identificar dois "eixos" que considero bastante reveladores daquilo em que de facto se transformaram os actuais sistemas financeiros mundiais: sem benefícios sociais e (como se acabou por constatar) destrutivos.

Não quero com isto afirmar que, existem sistemas infalíveis. Claro que não. Aquilo que pretendo focar, e que o próprio Krugman também refere, é simplesmente o facto de que para muitas empresas, independentemente de as mesmas serem óptimas naquilo que fazem (no caso em análise, empresas ligadas ao mundo bolsista), independentemente de as mesmas gerarem lucros gigantescos (mesmo que não tenham qualquer ajuda estatal ou financeira para tal), a sua actividade e o modo como actuam é prejudicial para a sociedade em geral.

Afirma então Krugman:


"A especulação financeira pode servir um propósito útil. É positivo, por exemplo, que os mercados de futuros forneçam um incentivo para armazenar combustível antes de o clima arrefecer e para armazenar gasolina antes da época estival dos passeios de carro.

Mas a especulação baseada em informações que não estão disponíveis ao grande público é um assunto completamente diferente. Como o economista da UCLA Jack Hirshleifer demonstrou em 1971, essa especulação combina frequentemente "lucro privado" com "inutilidade social".


Ora, a ânsia pelo lucro a qualquer preço tem conduzido a que cada vez mais, falar de "lucro privado" é sinónimo de falar-se de "inutilidade social", o que é mau. Isto porque, propicia discursos que encaram o lucro privado como algo nefasto, hediondo e não mais do que o resultado de uma prática corrente de exploração do mais fraco.

Sabemos que em muitos casos -infelizmente - essa é uma realidade inerente à conduta empresarial de muitas empresas. Contudo, na minha modesta opinião, o cerne destas visões mais extremadas do mundo da economia e das finanças, reside mais na situação criada pelos ditos "maus actores", os quais canalizaram exclusivamente para si todo os grandes lucros, sem a mais pequena objecção ética e moral face ao meio social em que os próprios estão inseridos criando desse modo, um profundo e nefasto desiquilíbrio social (tomemos como exemplo, aquilo que se passa actualmente com as ditas «classes sociais»). Ainda por cima, com um dado agravante: a premiação dos que nos empobrecem.

Pegando uma vez mais nas palavras de Krugman, para terminar,
"nem a administração nem o nosso sistema político em geral estão prontos a enfrentar o facto de que nos tornámos uma sociedade em que os grandes lucros vão para os maus actores, que premeiam principescamente aqueles que nos empobrecem."

Quantos Madoff's, andarão por aí?

Leia Mais...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Obrigado Raúl, Muito Obrigado!

Raúl Solnado
1929 - 2009


Leia Mais...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A nova Política: o direito à palavra

Francisco Rui Cádima, grande figura do universo académico no que concerne à análise dos Media e respectivas plataformas comunicacionais, escreveu hoje no jornal "DN" um artigo que julgo interessante para se meditar, nomeadamente na questão sobre aquilo que o próprio considera como o verdadeiro exercício da política, o verdadeiro exercício da cidadania: o direito à palavra!

"É curioso que num mundo em que a política deveria ser cada vez mais aberta, partilhada e participada, tem a paradoxal tendência de tornar-se no seu contrário. Isto é, os aparelhos partidários fecham-se sobre si próprios, os líderes políticos parecem agir como reféns de grupos restritos de apaniguados e a experiência democrática, em geral, tenta sobreviver ao autismo desta velha política.

O sinal que este desempenho político dá aos cidadãos é francamente débil e reforça a convicção dos que crêem que a democracia representativa entrou em lento processo de autoliquidação. Os media, aliás, já tinham dado um primeiro sinal dessa obsolescência, sobretudo através dos usos que os protagonistas do sistema partidário fazem da televisão: à crise de legitimação do político, o sistema político-partidário responde com o reforço, por vezes panfletário, da presença na televisão.

Mas na era dos novos media, a tentativa de relegitimação pela televisão é também algo já em crise. Obama percebeu-o claramente. Entender as redes sociais, afinal, não é mais do que entender os cidadãos. E o exercício da política terá de ser o exercício da cidadania e da absoluta transparência. Quando o não é - e não o é vezes a mais - vem como alternativa aquilo a que se chama hoje os "media participativos" - das redes sociais ao microblogging. Onde qualquer voz pode ter, no imediato, não o direito (à velha) política, mas o direito à palavra. Que é o direito a uma nova política."

Francisco Rui Cádima -professor da Universidade Nova de Lisboa - in Diário de Notícias de 06/08/2009

Leia Mais...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Religião e Homofobia

«A proposta da Comissão Europeia para a reformulação de uma directiva sobre o tratamento igualitário tem estado a provocar alguma apreensão nos cristãos, que consideram que esta directiva irá pôr em risco a sua liberdade de expressão.

A directiva procura acrescentar, à já existente lei anti-discriminação, o tratamento igual (no que diz respeito à idade, orientação sexual, religião ou crença ou incapacidade) nas áreas de protecção social, como por exemplo a segurança social e cuidados médicos; e ao acesso e fornecimento de bens e serviços disponíveis ao público em geral, incluindo alojamento e transporte. Isto aplica-se tanto a serviços públicos e privados. A directiva inclui ainda nos parâmetros da discriminação, o assédio ou hostilização com base nestes pressupostos.

De acordo com a Comissão para a Igualdade dos Direitos Humanos no Reino Unido, a directiva (ainda em consulta formal) pretende assim, impedir a discriminação de pessoas a serviços e bens com base, por exemplo, na orientação sexual. Se um casal, ao procurar alojamento no Reino Unido, for impedido da estadia num determinado hotel por ser um casal do mesmo sexo, não existe neste momento qualquer lei que proteja os seus direitos.

Os bispos católicos no Reino Unido em resposta à consulta da directiva afirmaram o seu apoio ao princípio moral que está subjacente. No entanto, mostram-se preocupados com as possíveis consequências que tal directiva irá provocar, nomeadamente, na limitação dos direitos que a Igreja e os seus membros têm de actuar de acordo com as suas crenças.

Um exemplo argumentativo que a Christian Today avança é o facto “das discussões com base na fé ou ética sexual durante o fornecimento de serviços permitir, com esta directiva, que determinados indivíduos possam alegar ofensa e que sirva simultaneamente para silenciar aqueles cujas visões são formadas por doutrinas sagradas. Um cidadão que pretenda informar a ética cívica não deveria ser punido ou perseguido apenas porque é cristão e as suas ideias baseiam-se em verdades cristãs”.

“O bom governo e a integridade cívica repousam na virtude dos seus cidadãos. As ideias cristãs suportam e contribuem para esta virtude e, por isso, deveriam sempre ser permitidas.”»

Se dúvidas existissem, em relação à inclinação perversa e insidiosa da religião para a discriminação, essas dúvidas esfumaram-se com esta notícia.


Fonte: Portal Ateu

Leia Mais...

Culpado eu??... É engano com toda a certeza!!



Monólogos de Isaltino (quando a Realidade e a Ficção se confundem entre si)

Culpado??? Nem pensar! Um político da minha categoria, jamais poderá ser culpado de qualquer coisa!

7 anitos de prisão?? Lá estão vocês (pessoal da Justiça) a querer arranjar pobres coitados para «bodes expiatórios»! Eu sou praticamente um «Santo» caramba! Até estou a aguardar uma nomeação pelo Vaticano para a minha Beatificação, derivado ao espírito de sacrifício pelo próximo que tenho revelado ao longo dos anos através da minha carreira política aqui em Oeiras! Será que a Justiça não entende isso?

A Justiça irá prevalecer! Qualquer outro cenário é pura injúria, pura maledicência. Vejam lá que, de 7 acusações somente em 4 fui acusado! Isto é ou não é uma prova de que sou inocente, hã?!

Leia Mais...

domingo, 2 de agosto de 2009

O Sistema Partidário, uma influência do Feudalismo


Hoje gostaria de vos presentear com uma excelente comparação entre o sistema partidário e o sistema feudal, retirado do livro "Cultura" de Dietrich Schwanitz.

Se quisermos entender como este sistema funciona do ponto de vista político, temos de dar uma vista de olhos aos partidos actuais. O chefe do partido determina quem vai ocupar os cargos partidários superiores, os lugares cimeiros das listas eleitorais, os postos dos chefes regionais do partido e as chefias dos governos regionais: esses são os duques. Dos seus cargos dependem, por seu lado, redes de cargos, cujos detentores, os condes, magraves, condes imperiais, landgraves, têm, por seu lado, cargos a atribuir. Quem tem a maior probabilidade de alcançar um posto alto, tem o maior séquito. Este apoia-o porque espera obter em troca um rico saque em termos de cargos, isto é, feudos. Só aquele que, devido, à sua capacidade, à sua audácia, ao seu bom nome junto do senhor feudal supremo ou por ser da família da respectiva mulher, tem as maiores perspectivas de poder distribuir muitos cargos, também tem o maior número de vassalos e subvassalos. A ele é que se guarda lealdade.

Esta teia de relações constitui um circuito fechado. Quem tem feudos a conceder, tem vassalos, e quem tem vassalos é o primeiro a ter acesso aos cargos. No entanto, o mesmo circuito fechado também actua ao contrário, quando a fortuna trai o homem do topo. Se cometer demasiados erros, se contrair a peste, se a sorte o abandonar, o seu séquito também o abandona. É precisamente por isso que, na Idade Média, se apela tanto à fidelidade. A concorrência entre os legítimos e os hábeis é constante. Isso faz da Idade Média a época das querelas partidárias. O programa do partido reduz-se invariavelmente ao homem do topo, ao cabecilha de uma teia de influências.

Leia Mais...