Após ter ficado cerca de 1 mês sem Net, situação que me obrigou a reformular os meus hábitos quotidianos caseiros, fazendo-me regressar um pouco ao período "pré-internet de massas" das décadas de 80 -90, onde a únicas fontes de informação quotidiana eram os tradicionais Media (TV, Jornais e Rádio), volto finalmente a postar com regularidade no O. Shakers!
Como tal aqui ficam as minhas sinceras desculpas pela minha ausência, a qual felizmente não foi muito notada graças ao tempo e esforço que o meu colega Hélder tem despendido para manter este blog actualizado!Voltando ao que de facto interessa, deixo-vos aqui uma sugestão referente aos temas Política, Poder e Terrorismo, o qual não é mais do que uma pequena série televisiva de 3 episódios realizada por Adam Curtis, onde este pretende demonstrar o que de facto se encontra escondido por detrás do mais famoso conflito contemporâneo que é a Guerra ao Terror.
Num mundo onde muito recentemente se tem assistido às piores catástrofes naturais da nossa história, porque será que o imaginário colectivo e maior pesadelo contemporâneo continua preenchido pelas imagens de homens de barba perpetuando atentados bombistas? Aqui fica a questão?
Para quem quiser visionar este excelente documentário, é só aceder aos docs.pt
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
"O Poder dos Pesadelos: A Ascensão da Política do Medo"
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Mulherzinha-bomba quer tornar-se mártir por Alá
Grupos militantes na Faixa de Gaza estão se armando e se preparando para uma possível retomada da violência, segundo evidências obtidas pela BBC.
Apesar do cessar fogo em vigor no momento, o correspondente da, BBC no Oriente Médio, Paul Wood, visitou um programa de treino para homens e mulheres-bomba que está sendo oferecido pela organização militante da Jihad Islâmica.
O alá (inicial minúscula de propósito) deve estar a precisar de reabastecer o stock de virgens. Será que na lavagem de cérebro que fazem às mulheres-bomba, lhes convecem que terão direito a 70 gajos virgens à espera no paraíso já de cuequinha em baixo? Deve ser um gang-bang do caraças!
Wood conversou com uma palestiniana de 18 anos que atende pelo pseudónimo de Oum Anas. Ela está recebendo treino num lugar secreto no norte da Faixa de Gaza.
Só espero que esta gaja tenha um acidente de trabalho antes de realizar o projecto final.
Segundo o correspondente, Anas, recém-casada, falou com firmeza e clareza a respeito da decisão de se tornar uma mulher-bomba - ou mártir, termo usado pelos militantes.
- "Decidi tornar-me uma mártir porque esse é o sonho de todo o menino e menina palestiniano", disse Anas. "Tomei a minha decisão há um ano".
O sonho de vir a ser um(a) médico(a), advogado(a), modelo, cantor(a) ou actor/ actriz de cinema fica destinado só para os infiéis de Alá.
- "Nós vemos a forma como os palestinianos vivem, vemos o que a ocupação (por Israel) está fazendo connosco. Eles matam as nossas crianças, as nossas mulheres idosas, eles jogam bombas nas nossas mesquitas mesmo quando estamos dentro, rezando", prosseguiu a fundamentalista.
Pois esses israelitas não são santinhos nenhuns, basta ir ver à Bíblia.
Wood comentou que Anas havia se casado há pouco tempo e perguntou o que o seu marido pensava da sua decisão de se tornar uma mulher-bomba.
- "Quando o meu marido se casou comigo ele sabia o meu modo de pensar. Ele sabe exactamente quem eu sou e decidiu casar-se comigo baseado nisso. O casamento não representa um obstáculo de maneira alguma".
É capaz de se ter casado por causa do seguro de vida.
- "Isto (a minha decisão) é uma inspiração que vem de Deus e você está certo do que está fazendo, escolheu o seu caminho e não se arrepende".
Este é que é o deus do amor... à dinamite.
Quanto ao tipo de alvo que estaria preparada para atingir, Anas não faz distinções entre civis e militares, mulheres e crianças.
- "(Eu mataria) soldados israelitas e civis também, porque ambos tomaram a nossa terra", disse.
- "Crianças são civis mas crescem e tornam-se soldados. São todos iguais, todos foram educados para nos odiar".
Porque será!!??... Ahhh, já sei! Deve ser por causa de vocês usarem uns cintos estranhos.
Para o correspondente da BBC, a motivação por trás da decisão de Anas é religiosa e não nacionalista.
Durante muito tempo, a lei islâmica proibia que mulheres fossem usadas em operações militares, mas a lei foi alterada por clérigos islâmicos em Gaza há alguns anos.
Isto deve ser o começo da emancipação da mulher no mundo islâmico.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Em Torno de Noam Chomsky - I
Noam Chomsky, nasceu dos E.U.A. em Filadélfia a 7 de Dezembro de 1928, é actualmente professor de linguística no MIT e além da sua investigação e ensino no âmbito da Linguística, Chomsky é também muito conhecido pelas suas posições políticas de esquerda e pela sua crítica da política externa dos E.U.A. Chomsky descreve-se como um socialista libertário havendo quem o associe ao anarco-sindicalismo. Diferentemente de muitos anarquistas, Chomsky nem sempre luta contra a política eleitoral: ele tem mesmo apoiado candidatos a cargos públicos. Descreve-se como um "companheiro de viagem" da tradição anarquista em oposição ao anarquismo puro para explicar porque em algumas vezes aceita colaborar com o Estado. Chomsky não gosta dos tradicionais títulos e categorias políticas e prefere deixar a sua abordagem falar por si própria. Seus principais modos de acção incluem escrever artigos para revistas, livros e proferir palestras arranjadas politicamente. São famosas as suas posições sobre o Terrorismo, onde difere da abordagem convencional pelo fato de ver o Terrorismo de Estado como o problema mais predominante, em oposição ao terrorismo praticado por movimentos políticos marginais. A sua visão sobre o Socialismo caracteriza-se por opor-se profundamente ao sistema de "capitalismo de estado da grande empresa" praticado pelos Estados Unidos da América e seus aliados, apoiando as idéias anarquistas (ou "socialistas libertários") de Mikahil Bakunin exigindo a liberdade económica, além do "controle da produção pelos próprios trabalhadores e não por proprietários e administradores que os governam e tomam todas as decisões". Chomsky refere-se a isto como o "socialismo real" e descreve o socialismo soviético como semelhante, em termos de controle totalitário, ao capitalismo norte-americano. Ambos os sistemas se baseiam em tipos e níveis de controle mais do que em organização ou eficiência. Outra parte importante do trabalho político de Chomsky é a análise dos Mass Media (especialmente dos media norte-americanos), das suas estruturas, das suas restrições e do seu papel no apoio aos interesses das grandes empresas e do governo americano.
De momento fica uma breve introdução ao pensador, futuramente voltarei a abordar e a focar alguns dos seus interessantes e diferentes «pontos de vista» .