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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Estou preocupado com o Paulinho das Feiras

É verdade! Estou mesmo preocupado com o Paulinho das Feiras. Com tantos beijos, apertos-de-mão e abraços ao Zé Povinho ainda é capaz de apanhar a tão ululada pela comunicação social Gripe A. Não só ele, mas toda a classe política que tem o hábito de sempre que se aproximam eleições (coincidência ou não) de cumprimentarem o povo.

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Autárquicas e Legislativas em simultâneo???


Muito se tem especulado sobre o calendário eleitoral do corrente ano, tendo sempre como questão de fundo, a marcação dos actos eleitorais -Legislativas e Autárquicas- para a mesma data! Em princípio, tudo aponta para que no decorrer desta semana o Presidente da República acabe com o mistério das datas, que tanta "água" tem feito correr pela opinião pública e publicada nacional.

Pessoalmente sou, por princípio, contra a simultaneidade de diferentes actos eleitorais em Democracia.
Não tenho a visão e concepção puramente utilitarista, demasiado pragmática e economicista que alguma opinião pública e o Partido Social Democrata tem tido a propósito da defesa da coincidência de datas para as próximas eleições autárquicas e legislativas.

Tal como referia o politólogo Manuel Meirinho Martins na edição do passado Domingo do jornal Público, "A pior coisa que se pode fazer à Democracia é alterar-lhe o percurso natural do mapa eleitoral e mistificar tudo o que é competição , juntando eleições legislativas com câmaras".

De facto, querer juntar estas duas eleições só poderá ser compreendido à luz da tal visão...prática ou utilitária, ou então face a qualquer táctica política pura, resultado do momento em que se vive.

Em Democracia, o momento por excelência, mais representativo do espírito democrata é o acto eleitoral livre. E quanto mais singular, participado e único for esse mesmo acto, maior será o reforço dos alicerces, das bases que fundaram a própria Democracia.

Como tal, argumentos como o da redução da abstenção e o da "contenção" de despesas são simplesmente muito pouco consistentes.
No caso do combate à abstenção, se atentarmos no passado poderemos de imediato concluir que, as diferenças não serão assim tão grandes como se pretende fazer crer.
Quanto à "contenção" de custos, eu diria simplesmente que, a Democracia contém em si mesma custos indissociáveis ou fixos (se preferirmos uma resposta dentro da mesma linha, de cariz económico). E se fosse assim, permitam-me agora um pouco de ironia, se calhar....barato barato seria mesmo não realizar eleições!

Esta semana veremos como acabará este "novo mistério" da política portuguesa!

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Paradoxos Eleitorais

Hoje gostaria de deixar-vos aqui com um interessantíssimo texto relacionado com os paradoxos eleitorais, retirado da Revista Expresso (15/03/2002):

sic

"O voto é uma das grandes conquistas da Humanidade. Ainda nada melhor foi inventado para conseguir um sistema de governo que garanta a liberdade e o progresso. E será possível inventá-lo?

O sistema usado nas democracias baseia-se no chamado voto plural, que é mais conhecido pela sigla «Um homem um voto». Aqui, «homem» representa cidadão, portanto admitimos que o voto plural inclui homens e mulheres. Parece um sistema justo. E é. Mas não está isento de paradoxos, de situações aparentemente contraditórias e surpreendentes que têm sido notadas desde a Antiguidade.

Ao que se sabe, terá sido Plínio, o Novo, assim chamado para o distinguir do tio, Plínio, o Velho, quem primeiro revelou algumas situações paradoxais derivadas do voto. Estava-se no século II d.C. e as eleições estavam reservadas a uma elite, mas os problemas eram os mesmos. No século XVII, os paradoxos eleitorais começaram a ser discutidos sistematicamente. Procurava-se um sistema de eleições perfeito e racional e começaram a surgir os problemas.

O matemático francês Jean-Charles Borda (1733-1799) foi o primeiro a estudar sistematicamente o problema. O que descobriu surpreendeu os seus contemporâneos. Olhando para o sistema eleitoral como um método de agregar opiniões para encontrar uma escolha colectiva, notou que métodos diferentes conduzem a resultados diferentes. O paradoxo de Borda, como veio a ser conhecido, foi muito discutido na época, sem se encontrar uma solução satisfatória.

Borda apresentou o problema à Academia Real Francesa em 16 de Junho de 1770. Colocou um exemplo em que 21 votantes escolhiam entre 3 candidatos. Considerou as preferências relativas de cada votante, isto é a forma como cada eleitor hierarquizava os candidatos. O que reparou foi que era possível eleger um candidato que a maioria dos eleitores colocava em último lugar. Bastava para isso que os votos dos outros dois estivessem suficientemente divididos. Modernamente chama-se a isso a eleição de um perdedor de Condorcet, isto é, de um candidato que perde em comparações bilaterais com todos os outros. No exemplo de Borda, o candidato A perdia as eleições se apenas as disputasse com o candidato B, perdê-las-ia de novo se apenas se defrontasse com o candidato C, mas ganhá-las-ia se fosse às urnas contra os dois em simultâneo.

Para resolver o paradoxo, Borda propôs um sistema que veio a ser chamado contagem de Borda. É semelhante ao que é aplicado no Festival da Canção e em outros concursos. Em vez do sistema «um homem um voto», Borda dava a cada eleitor a possibilidade de atribuir uma pontuação a cada candidato. Havendo três, cada eleitor daria dois pontos ao candidato que preferisse, um ponto ao da sua segunda preferência e zero ao restante. Os pontos seriam depois somados e a escolha recairia sobre o candidato mais pontuado.

O sistema parece perfeito, mas tem também os seus problemas. Primeiramente, por que razão tem a preferência que ser linear? Dar-se zero pontos ao candidato menos querido, um ponto ao seguinte e por aí adiante, pode não reflectir exactamente as nossas preferências. Não poderia um votante dar zero pontos a um candidato, meio ponto ao seguinte e ponto e meio a um terceiro? O curioso é que, se assim fosse, o vencedor poderia não ser o mesmo. Com idênticas ordenações das preferências, o candidato mais votado pode depender dos pesos que se fixarem. Quer dizer, o sistema de pontos nem sempre dá o mesmo resultado. Este sistema de eleições também permite graus de arbitrariedade.

Mais grave ainda, como o mostrou um compatriota de Borda, o matemático e filósofo Marquês de Condorcet (1743-94), nem sempre é possível agregar as preferências dos votantes de forma coerente. As preferências de cada eleitor devem ter uma propriedade elementar, devem ser transitivas: se um eleitor põe o candidato A à frente do B e coloca o B à frente do C, então também colocará o A adiante do C.
Numa colectividade e em eleições em que haja pelo menos três candidatos, não é isso que se passa. A colectividade pode preferir A a B, preferir B a C e, no entanto, preferir C a A! Como se resolverá este problema?

Donald Saari, um matemático da Universidade de Califórnia em Irvine que se tem dedicado a estudar os problemas eleitorais, mostrou que pequenas mudanças em qualquer sistema eleitoral podem trazer grandes alterações nos resultados das eleições. Saari é um dos matemáticos e especialistas de ciência política que se têm dedicado a estudar os problemas da chamada escolha pública, uma área que sofreu um grande desenvolvimento na segunda metade do século XX.

Nesta altura, o leitor pode já suspeitar que seja difícil encontrar um sistema perfeito. Mas o problema é ainda mais complexo do que à primeira vista parece. Kenneth J. Arrow, um matemático e economista norte-americano que recebeu o prémio Nobel em 1972, estudou um conjunto de condições eleitorais aparentemente razoáveis, tais como a discutida transitividade das preferências, e mostrou que não há nenhum sistema eleitoral democrático que satisfaça simultaneamente todas essas condições.
Que se pode então fazer? Matematicamente o problema não tem solução, mas a sociedade não precisa de sistemas perfeitos e sim de regras falíveis e aproximadas, que conduzam a escolhas colectivamente aceites. A matemática pode ajudar a perceber os problemas dos diversos sistemas eleitorais. Mas não põe em causa a democracia, pois essa é uma escolha moral colectiva que a História tem revelado ser acertada.


NÃO HÁ SOLUÇÕES PERFEITAS

Segundo o paradoxo de Jean-Charles Borda (ver tabela), cada perfil de preferências corresponde a uma coluna, que tem o número de votantes indicado. Assim, por exemplo, apenas uma pessoa coloca o candidato A em primeiro lugar, seguido do B e, depois, do C. Na segunda coluna vemos que há 7 votantes que preferem o candidato A, que põem em segundo lugar o candidato C e em terceiro o B. Neste exemplo de Borda, o candidato mais votado segundo o sistema plural (um homem um voto) é A, com 8 votos a favor, contra 7 em B e 6 em C. No entanto, esse é o candidato mais detestado pela maioria do eleitorado, uma vez que 13 votantes em 21 o colocam em último lugar.


Paradoxo de Borda (tabela I)
1ª escolha/2ª escolha/3ª escolha
A, B, C - 1 votante
A, C, B - 7 votantes
B, C, A - 7 votantes
C, B, A - 6 votantes

Paradoxo de Condorcet (tabela II)
1ª escolha/2ª escolha/3ª escolha
A, C, B - Grupo 1
B, C, A - Grupo 2
C, A, B - Grupo 3



O paradoxo de Condorcet (ver a outra tabela) é igualmente intrigante. Suponhamos que os votantes estão divididos em três grupos com as preferências da segunda tabela: Para o primeiro grupo de votantes, o candidato A é o preferido, seguido do B e, depois, do C. Há uma lógica transitiva nas escolhas deste grupo. Se se prefere A a B e se prefere B a C, então também se prefere A a C. Mas essa transitividade não se transporta para o conjunto de votantes. Suponhamos que há um número idêntico de votantes em cada grupo. Então, A vence B, pois é essa a hierarquia que tanto o grupo 1 como o 3 estabelecem. É essa a opinião da maioria dos votantes. Por outro lado, B também vence C, pois essa é a hierarquia que tanto o grupo 1 como o 2 definem. Pareceria lógico que A vencendo B e B vencendo C, então A também teria de vencer C. No entanto, C vence A, como se pode ver pelo mesmo raciocínio: tanto o grupo 2 como o 3 colocam C antes de A."

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ameaças à Democracia: a Manipulação Política

Há algum tempo, que o mundo vive e se organizou naquilo a que hoje designamos de Sociedades de Massas, as quais são alvos fáceis numa lógica de manipulação e condução das mesmas. As massas, assimilam com enorme facilidade a grande maioria das ideias sem uma perspectiva e visão crítica.Ao longo da História,os exemplos abundam em que as "Massas" acabam por ser facilmente induzidas ao irracional e às adesões "menos legítimas".

No presente, com o acelerado desenvolvimento tecnológica existente, tornou-se mais acessível procurar essa lógica de induzir as pessoas a pensar e a agir de uma forma que talvez nem queiram e que nem sequer se apercebam daquilo que se esconde "por detrás dos panos".

É aqui que entra a questão política, que cada vez mais, aproveitando-se da existência dos bons Marketeers, verdadeiros experts na utilização dos recursos disponíveis e na definição de toda a estratégia imagético/comunicacional, e que têm como grande objectivo atingir o alvo previamente definido: o Povo.

Os Marketeers políticos, procuram atingir e sensibilizar desse modo, o lado emocional das pessoas e para tal procuram colocar na comunicação global política aquilo que a população em geral gostaria que acontecesse, isto é, o uso de imagens de pessoas aparentado felicidade, harmonia, segurança e acima de tudo enorme satisfação.

Contudo, não serão só os homens do marketing, os grandes aliados desta lógica de manipulação dos eleitores. Outro grande aliado são os Media (a má Media, convém salientar), que tanto pode contribuir para a eleição de um candidato como para a desacreditação e derrota do mesmo. Os exemplos desta situação também são vários. A título meramente exemplificativo é só recordarmos aquilo que tem vindo a suceder numa estação televisiva nacional com toda a polémica causada por um seu suposto jornalista.

É principalmente em épocas de eleições,que se levam a cabo investigações à vida pessoal e profissional dos candidatos, e muitas "falhas" encontradas são de imediato publicadas e amplificadas, provocando no eleitor a dúvida quanto à sua escolha.

Entrámos num período fértil nesta matéria, e será fácil apontar exemplos que procuram não só ir directamente ao encontro disto, bem como muitas vezes chegar ao mesmo efeito indirectamente através da apregoada expressão militar dos "danos colaterais" que tem o objectivo de atingir alvos supostamente secundários.

A manipulação política, desde à muito que existe em todas as sociedades de massas e representa dentro do espírito Democrata uma deturpação da própria actividade política e como tal uma séria ameaça para a própria Democracia.

Num tom mais aligeirado, deixo-vos de seguida um vídeoclip musical o qual poderíamos aplicar ao tema em cima tratado.

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domingo, 31 de maio de 2009

Os irmãos siameses


O estado calamitoso do nosso país tem como principais responsáveis os partidos PS e PSD. Estes dois partidos de baixo-nível têm também preconizado uma campanha às Europeias deplorável, como não poderia deixar de ser. Depois do avô cantigas, agora mais conhecido como Vital Moreira - cabeça de lista do PS, ter defendido um imposto europeu, eis que o PSD veio logo retrucar contra tal medida. Hipocrisia das hipocrisias, afinal parece que o PSD já tinha votado a favor da criação desse imposto em 2007 no Parlamento Europeu. Assim se vêm as parecenças destes dois irmãos siameses PS e PSD. Fartam-se de barafustar, mas são iguaizinhos!! Até parece uma telenovela da TVI com gémeos separados à nascença, depois de anos separados voltam-se a encontrar, só que um, geralmente, é sempre mau e outro bonzinho. Mas a diferença,neste caso, é que os dois são maus.

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sinal Vital...

"(...)Intervindo no período reservado às questões da audiência, cifrada em cerca de duas centenas de pessoas, o constitucionalista recusou a hipótese de um referendo ao Tratado em Portugal, exibindo uma cópia do documento.

«São 600 páginas, centenas e centenas de artigos, dezenas de protocolos anexos. Devo dizer que ler este documento é árduo para o especialista mais aplicado, pergunto quantos cidadãos portugueses iriam ler isto?», disse.

«Num referendo iríamos distribuir este calhamaço a cada cidadão português?», inquiriu, questionando o que cada português iria votar se chamado a pronunciar-se sobre o Tratado. (...)"

Pois muito bem!! Já que o povo é burro, conforme Vital Moreira nos apelidou, porque é que haveríamos de votar nele e na cambada que o acompanha? Por eles serem iluminados de mais para a nossa compreensão, a minha proposta é não votarmos nestes malfeitores que estão à frente da política nacional.

Fonte: TSF

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

CDS-PP ofendido e como tal queixa-se de sondagem à ERC

"O porta-voz do CDS-PP, Pedro Mota Soares, anunciou esta segunda-feira que vai apresentar uma queixa junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social sobre a última sondagem da Universidade Católica, considerando que «ou há erro ou má-fé», avança a Lusa.

Em conferência de imprensa Pedro Mota Soares sustentou que, tendo em conta o histórico das sondagens do Centro de Estudos e Sondagens de Opiniões (CESOP) da Universidade Católica, «ou há erro na amostra, e isso parece óbvio, ou está mesmo de má-fé».

«Esta empresa de sondagens deu sempre resultados negativos ao CDS-PP», afirmou Pedro Mota Soares, frisando que na última deu dois por cento de intenções de voto, o que «nunca aconteceu em 30 anos de história do partido»". in IOL Diário

Ora é normal que após confrontados com os resultados da sondagem da Católica (2%), os dirigentes do CDS-PP queiram agora vir limpar um pouco a ideia da qual o partido a que pertencem, comandado por Paulo Portas, é um autêntico barco à deriva na aceitação do voto popular.
As sondagens, quando levadas a cabo por entidades verdadeiramente profissionais - que é o caso da Universidade Católica - valem sempre mais do que aquilo que os políticos mais descontentes com as mesmas dizem a seu respeito, apesar do facto de que de um momento para o outro, as mesmas poderem ser alvo de autênticas reviravoltas, o que só muito esporádicamente acontece derivado a factores de enorme relevância que podem mudar por completo os "pesos na balança" ( é só termos em conta a eleição de Zapatero em Espanha).

Quanto às alegações do CDS-PP, as mesmas não são racionalmente objectivas e sérias. Analisemos então o seguinte quadro:

Como refere Pedro Magalhães, no seu blogue Margens de Erro , daqui pode-se depreender 3 importantes factos:

"1. Em nove eleições consideradas, a estimativa do CESOP esteve cinco vezes abaixo do resultado que o CDS-PP acabou por ter, e quatro vezes acima desse resultado.
2. Em quatro desses cinco vezes que subestimou o resultado do CDS-PP, o CESOP subestimou-o menos que a média das restantes sondagens realizadas para as mesmas eleições.
3. Em duas dessas cinco vezes, a estimativa do CESOP ficou dentro dos limites do erro amostral."

Como tal, aqui fica desmontada a conversa de que "houve erro, ou má fé" ou ainda de que "Esta empresa de sondagens deu sempre resultados negativos ao CDS-PP", pura falsidade!

Para que se conste, não tenho qualquer ligação à Universidade Católica / CESOP, apenas procuro com isto demonstrar que, alguns políticos quando vêm "as suas previsões de venda" em baixa tendem sempre a querer esconder o "sol com a peneira" atirando falácias para o ar de modo a tentarem passar incólumes aos factos.

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terça-feira, 28 de abril de 2009

Porque Será???

Referia Miguel Sousa Tavares no "Expresso" do passado Sábado que, admirava-se com o facto de tanto o PSD e o CDS-PP, terem escolhido para encabeçar as listas dos respectivos partidos à Europa, dois dos deputados que actualmente melhor desempenho e dinamismo político têm tido nos últimos tempos na Assembleia da República (Paulo Rangel e Nuno Melo). Isto porque ambos os partidos (PSD e CDS-PP) terão pela frente umas eleições legislativas, as quais seguindo uma certa lógica, faria todo o sentido em não abdicar destes dois activos de extrema importância para o combate político interno com o PS.

Colocando de parte as convicções políticas que possamos ter, julgo que a observação até tem bastante acuidade e sentido, isto porque, tendo em atenção a prevista taxa de abstenção para as eleições europeias de 70% e se nos lembrarmos que os portugueses (bem como muitos outros europeus - infelizmente) ainda continuam a ver as questões da Europa e do Parlamento Europeu algo como distante e longínquo, é de perguntar-se porque será que tanto o PSD e o CDS-PP, abdicam de duas figuras bastante activas e de grande relevância nos seus quadros, que muito lhes seria útil nas legislativas encaminhando-as para "fora" do palco mediático nacional da política!

Não querendo menosprezar de modo algum o cargo de deputado europeu, penso que, talvez esta não fosse a primeira escolha pessoal tanto de Paulo Rangel como (talvez)de Nuno Melo! Deputados que começam a "brilhar" muito acabam sempre por ameaçar o "brilho" dos respectivos líderes e como tal....toma lá um bilhete para Bruxelas!

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

McCain novamente no centro da polémica

Quando alguém é "talhado" para algo, tarde ou nunca se livra dessa "talhagem", e é seguindo esta regra americanizada da política que encontrei mais esta "gaffe" ou em português corrente "asneira" do candidato republicano McCain.



A forma depreciativa como McCain se referiu ao seu adversário, durante o debate, utilizando a expressão 'that one' (aquele, em português), voltou a gerar polémica, depois de, na mesma semana, Sarah Palin também ter acusado Obama de «não gostar o suficiente do seu país, ao ponto de se dar com pessoas que já atentaram contra a sua nação». Enquanto uns consideram estes actos racistas e despropositados, outros preferem ignorar e ultrapassar mais esta infelicidade de McCain e da sua vice-presidente.

O mais recente «caso» deu-se durante o segundo debate entre os candidatos, numa altura em que McCain criticava o opositor por ter votado favoravelmente, em 2007, a uma lei sobre energia da administração Bush. «Sabem quem votou favoravelmente? Nem vão acreditar. Foi aquele ['that one', apontando para Obama]. Não eu!» Foi esta a frase que gerou polémica, acusações de racismo e cujo vídeo (nas mais diversas versões) já inundou o You Tube.

Aproveitando a onda de popularidade de Obama que, durante esta semana, passou a liderar as sondagens em estados importantes, Larry King resolveu convidar Michelle Obama para o seu programa, na CNN.

A mulher do candidato democrata mostrou ter a 'lição' bem estudada e conseguiu esquivar-se na perfeição a todas as perguntas, até mesmo àquelas que continham uma ou outra rasteira.

Michelle admitiu estar a gostar muito da experiência e desvalorizou todas estas situações, relembrando que o principal problema, actualmente, é a crise económica. Os americanos «não se preocupam com estas lutas entre candidatos... eles querem respostas reais de como cada candidato vai conseguir salvar a economia e garantir serviços minímos de saúde. O resto faz parte da política», afirmou a candidata ao 'cargo' de primeira-dama dos EUA.

Durante a sua entrevista, Larry King fez questão de passar a pente-fino o outro tema quente da semana, a acusação de que Obama estaria ligado a supostos terroristas, ao que Michelle respondeu que o marido não tem culpa «das actividades em que outra pessoa possa ter estado envolvida quando ele tinha 8 anos».

Michelle acredita que estes 20 meses de campanha serviram para as pessoas conhecerem suficientemente os candidatos. «Conhecem o seu coração, o seu espírito e aquilo que encorajo as pessoas a fazer é a julgar Obama, e os outros candidatos, com base no que eles fazem, nas suas acções, no seu carácter, com o que fazem da vida e não com actividades em que qualquer outra pessoa posssa ter estado envolvida quando eles eram apenas crianças», afirmou.

A mulher do candidato mostrou todo o seu fair-play quando teve de dar a sua opinião sobre Sarah Palin. «Penso que ela é um excelente exemplo dos diferentes tipos de papel que a mulher assume na sociedade», disse à CNN. Sarah Palin faz «publicamente aquilo que qualquer mulher faz no seu círculo privado. Aquilo por que lutamos e queremos assegurar é que qualquer mulher tenha as mesmas oportunidades e opções que Sarah Palin e eu temos», concluiu.

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sábado, 13 de setembro de 2008

Sarah Palin admite declarar guerra à Rússia


Na sua primeira grande entrevista como candidata republicana à vice-presidência na corrida à Casa Branca, Sarah Palin não descartou a possibilidade de os Estados Unidos declararem guerra a Moscovo.

A entrevista da senadora do Alasca fica marcada pela sua posição sobre o conflito no Cáucaso. Sarah Palin defende que os aliados devem manter a Rússia debaixo de olho, considerando inaceitável que Moscovo tenha invadido um país menor.

Interrogada se esta maior atenção sobre o Kremlin significa que os norte-americanos podem declarar guerra à Rússia se o país voltar a interferir na Geórgia, a resposta da candidata a vice-presidente dos Estados Unidos foi muito clara: «Talvez sim».

Sarah Palin justificou depois que este é o tipo de atitude que se deve ter quando se trata dos aliados da NATO. «Se outro país for atacado, espera-se que peça ajuda», afirmou.

Desda forma podemos concluir que os Americanos ao votarem em MacCain e Palin estaram a votar em continuar com o que têm, mas, ainda pior pois prometem que serão a mudança e até é verdade pois enquanto o Bush declarou guerra aos paises do Médio Oriente, o MacCain e a Palin prometem declarar guerra à Rússia e ao Cáucaso...

Como pode alguém candidatar-se a presidente dos EUA e prometer guerras em vez de melhorias sociais, mais apoio à saúde, melhor economia, etc... etc...

Será esta a nova forma de convencer o eleitorado???

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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

No melhor pano cai a nódoa

Voltamos hoje, uma vez mais, à Miss Barracuda (até já parece perseguição!). "A candidata a vice-presidente dos EUA na chapa de John McCain , Sarah Palin, assumiu, em nota oficial publicada nesta segunda-feira, que sua filha solteira de 17 anos está grávida. De acordo com a CNN, a jovem está com cinco meses de gravidez."

Não queremos aqui esbarrar num estilo mais "revista del corazon", vulgo fofocas 'a la' Cláudio Ramos. Porque tal facto não interfere com a suposta boa performance da mãe. Mas só consideramos esta notícia interessante e irónica também, porque a conservadora Palin é ligada à direita cristã, que defende a abstinência sexual fora do casamento e é responsável pelo pelouro de ética na política, para além de todas as outras tontices que ela defende (não que a ética política seja má, muito pelo contrário, mas sem cair nos exageros que são muito ao gosto dos mass-media).

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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Miss "Sarah Barracuda"

Sarah Palin, conhecida desde os seus tempos de escola como Miss Barracuda, é uma fervorosa opositora do aborto (pro-life), apoiante da pena de morte (já não tanto pro-life) e membro efectivo da National Rifle Association, o poderoso "lobby" das armas nos EUA (afinal não é mesmo pro-life).

A Miss Barracuda é também defensora de um maior aproveitamento das reservas naturais do estado, inclusivamente da exploração petrolífera na Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Árctico (não é pela vida humana, também não poderia ser pelo preservação do ambiente), uma medida que McCain não apoia publicamente mas que tem sido defendida pelas bases republicanas como forma de combater a dependência energética do estrangeiro. A vice Barracuda até acha que o aquecimento global não é de origem humana (ver aqui).

A acrescentar a tudo isto a vice Barracuda é também defensora do ensino do criacionismo nas escolas em detrimento da teoria da Evolução. Pois é!! Beleza a mais, inteligência a menos.

Parece mesmo um George Bush de saias.

Analistas ouvidos pela BBC sublinham que a escolha de Palin reflecte a clara intenção de McCain agradar, por um lado, ao eleitorado mais conservador do Partido Republicano, que o acusa de ser demasiado progressista, e por outro lado, arrecadar votos entre os apoiantes de Hillary Clinton que ficaram desiludidos com a vitória de Obama nas primárias democratas.

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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Madonna compara McCain (candidato a Presidente dos EUA) a Hitler

Cantora norte-americana insere vídeo polémico nos concertos, em que Obama aparece como o “bom da fita”, comparado com Ghandi, ao passo que McCain surge ao lado de ditadores.

A cantora norte-americana Madonna começou a tournée em grande estilo, no Reino Unido, chamando a si a polémica. Num vídeo, exibido no meio do espectáculo, foram exibidos dois blocos de imagens sob o título "Get Stupid (About saving the planet)".

O vídeo mostra, de um lado, John McCain com Adolf Hitler, Robert Mugabe, terroristas, crianças famintas. Do outro, Barack Obama com Al Gore, Mahatma Gandhi, Nelson Mandela, Oprah Winfrey, John Lennon, John Kennedy etc.

Enquanto as imagens passavam, Madonna cantava “time is now/ let's go" ("agora é a hora, vamos lá"), até encerrar com uma imagem de Obama.

Entretanto, o vídeo já foi criticado pelo Partido Republicano, que saíu em defesa de John McCain. Tucker Bounds, o porta-voz da campanha, condenou veementemente a atitude da cantora.

Também o fundador do Centro Simon Wiesenthal condenou na segunda-feira a encenação do espectáculo de Madonna: "Julgo que a tentativa de Madonna de comparar John McCain a Hitler ultrapassou os limites e é um insulto a todos os americanos, tanto democratas como republicanos", disse o rabino Marvin Hier, decano e fundador da organização judia internacional de luta contra o anti-semitismo.

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