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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Anda tudo doido

Aqui fica o editorial do "i" deste fim-de-semana, assinado por Martim Avillez Figueiredo e que no fundo retrata aquilo que infelizmente é hoje a sociedade, a política e as ditas "elites" portuguesas neste momento crucial para o país. É triste, mas por mais que não queiramos ver, a «doidice» já andou mais longe destas paragens!

"Os deuses devem estar loucos"

Um país define-se por aquilo que as suas gentes são capazes de fazer em momentos de crise. Mas as massas e as elites estão a falhar nessa matéria

Quem comprar um jornal grego por estes dias pode decifrar melhor aquele impenetrável alfabeto do que entender o que se passa em Portugal. O país está louco? A resposta, na verdade, é o que menos interessa - basta que uma pergunta como esta seja possível para que se ponham em causa as fundações de um país. Não vale a pena fingir-se perplexo - isso já de nada vale contra a impunidade de uns quantos. O que permite um raciocínio. Um desafio.
Primeiro: A generalidade dos portugueses comporta-se hoje como se nada de muito grave se passasse em Portugal. Aceitam que o seu governo perca mais tempo a discutir a lei do casamento homossexual, ou a oposição à Lei das Finanças Regionais, do que, por exemplo, a investir em evitar (evitar mesmo) a queda no terrível abismo para que se debruçam as contas nacionais.
Segundo: A generalidade dessas pessoas, cuja influência política no dia-a-dia é nula, convenceu-se de que viver em democracia é sinónimo de votar a cada quatro anos. Isso explica que, de cada vez que é chamada às urnas, olhe para o país como um comboio que não sai da linha mesmo que o maquinista seja mau.
Terceiro: Para piorar tudo isto, as forças políticas da oposição, e a generalidade das elites não alinhadas (que conhecem tão bem como os media aquilo que se passa na carruagem da frente), resolveram justificar todas as suas falhas com a manipulação de que - acusam - os media são alvo. Não é preciso ler Maquiavel para saber que o poder se exerce - e se ocupa.
E que aqueles que o detêm só o largam quando confrontados por um poder maior. O antigo presidente da Câmara de Nova Iorque, o agora célebre Giulliani, combateu as pequenas máfias que aterrorizavam Manhattan dando-lhes a sensação de que morderia com mais força do que elas. Por cá, essas forças aceitam que haja vozes livres que sejam, de um dia para o outro, silenciadas.
Quarto: Se não fosse assim,a impunidade de alguns não seria tão evidente e a disponibilidade política de outros sobressairia em momentos assim. José Sócrates não tem condições para governar muito mais tempo porque ele próprio assim o quer - com todas estas embrulhadas na justiça, geridas com os pés por quem detém informação privilegiada, mais vale ter um plano de fuga sempre à mão.
Quinto: Portugal, com todas estas tristes histórias, corre o risco de ser olhado como uma Grécia, quando pouco nas suas contas permite essa comparação. Não é mérito de Sócrates. É mérito de um país que, nos últimos anos, tem crescido abaixo da média da União Europeia mas nunca alavancou a sua economia em bolhas especulativa, bolsas imobiliárias ou perigosos passivos bancários.
Sexto e último: Um país define-se em momentos de crise. E por aquilo que, como povo, é capaz de fazer. A indiferença popular, e a obstinação das elites em olhar para os alvos errados, não promete nada de bom quando está à vista de todos que o comboio descarrila sem um bom maquinista.

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A banalização do Real

Artigo interessante o do Prof. Paulo Tunhas, publicado hoje no "i" que reflecte um pouco sobre a questão da imagem e da imaginação e da vertente mimética, inerente à lógica televisiva nomeadamente na cobertura da catástrofe do Haiti, a qual pode conduzir a uma banalização daquilo que nos é transmitido, alheando-nos dos outros e fazendo com que no fundo tudo seja passível de se tornar um mero objecto!


Aqui fica o link: http://www.ionline.pt/conteudo/42741-imagens-e-imaginacao

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A Conclusão

Foto: DR


"O princípio do fim da primeira década do século XXI está iminente e parece que, quanto mais “desenvolvida” se torna a humanidade, mais se assemelha com a barbárie que caracterizou, afinal, toda a sua história, desde os seus primórdios." - Helena Oliveira (in http://www.ver.pt)

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A frase de reflexão do dia...

" Ninguém tem vontade de discutir o essencial." - Miguel Pacheco, Jornalista
in Jornal "i", edição de 26/11/2009

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"Portugueses vão ficar mais pobres" - Martim A. Figueiredo

A merecer destaque e especial atenção, o editorial da edição de 24 do corrente do Jornal "i" da autoria de Martim Avillez Figueiredo.

"Há momentos na vida de um país em que é preciso pôr travões a fundo a quem manda. Para isso, é indispensável que os portugueses se insurjam. Portugal está na banca rota e ninguém parece preocupado. Devia estar. A situação é dramática. Quando Vítor Constâncio vestiu ontem o casaco de assessor do Governo, antecipando mais impostos e avisando cortes nos salários, podia estar a dizer a verdade - mas não está a ser sério. Ou melhor, Constâncio é sério. O que não é sério é o responsável macroeconómico do país não se revoltar contra a política macroeconómica de Portugal.

Crescer impostos é uma afronta aos portugueses (mesmo que pareça inevitável) e ainda mais desconsiderante para cada um dos habitantes deste país é ouvir o Governo dizer que não vai subir impostos - quando o Governador sabe muito bem que Sócrates terá de o fazer. Sucede que o mesmo Governador sabe bem que os portugueses já são os europeus a quem é exigido o maior esforço fiscal (faça Zoom nas páginas 14 a 17), e que esse esforço é entendido quase sempre como dinheiro deitado à rua - uma vez que em cima dele têm ainda de comprar seguros de saúde, pagar propinas de escolas privadas e deixar dinheiro nas portagens da auto-estrada. Pagam, mas começam a não perceber para quê. E quando o esforço privado de cada um serve para financiar os erros de gestão políticos e as trapalhadas financeiras do Estado, então o caldo tem tudo para se entornar. O país está a chegar onde nunca chegou - e não culpem só a crise. A fatia pública que mais cresceu em Portugal (desde 1985) foram os impostos: mais do que a economia, mais do que despesa. É quase ultrajante: a preços acumulados e correntes, os impostos nacionais engordaram 964% entre 1985 e 2008. Pode dizer-se: o país está melhor, vive-se hoje um nível de conforto inimaginável no Portugal dos anos oitenta. Sim, mas se o custo é a banca rota que absurdo de país é este? Seria como se cada um de nós mudasse, em 20 anos, de apartamentos para sumptuosos palácios à beira-mar apenas para descobrir que... abriria falência. Que raio de políticos permitiram que isto acontecesse?

A pergunta que se segue à manchete que o i hoje publica é evidente: se Sócrates não encontra solução para o país, quem encontra? Ou será que não existe? E aqui as respostas são curtas, mas a dois tempos. Primeiro, tudo na vida tem consequências. O facto de parecer que não existe uma solução não desculpa quem a procura. É duro, mas é assim nos mais pequenos detalhes da vida de cada um. Segundo, uma das vias que se discutem hoje na Europa é alimentar a retoma económica com uma poderosa reforma fiscal - pôr tudo em causa. Se Portugal tem 5 grandes centros de receita fiscal (IVA, IRC, IRS, especiais sobre o consumo e ambientais), pode mudar tudo. Há a ideia do imposto natural de dois professores de Yale ou a do imposto corporativo imaginada pelo social-democrata britânico Antony Crosland (releia em www.ionline.pt). E muito mais alternativas. Nenhuma fará milagres, mas é criminoso ver o país à beira da banca-rota e fingir que não se passa nada." - in jornal "i", 24/11/2009

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domingo, 22 de novembro de 2009

"Plano Inclinado"

O nome do programa é "Plano Inclinado", passa na SIC-Notícias aos Sábados (apesar de na passada semana ter sido a um Domingo)por volta das 22Horas, tem a apresentação de Mário Crespo e conta com 3 convidados interessantes: Henrique Medina Carreira, João Duque e Nuno Crato, os quais se debruçam a analisar a actual realidade política, económica e social portuguesa numa perspectiva que visa alertar e consciencializar os cidadãos para aquilo que no fundo é a crua realidade do nosso país.

O programa vai já com 3 episódios, e para a próxima semana o tema que irá estar em especial análise é o panorama da Educação em Portugal.

Definitivamente a não perder!

Como refere Medina Carreira, perante os problemas da nossa Economia:

"Está-se a dar aspirina a um sujeito que tem um cancro no cólon!"

De seguida um pequeno excerto do 2º episódio.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Portugal com bilhete para o Mundial de 2010

De todos os eventuais caminhos que a selecção portuguesa tinha ao seu dispor para conseguir estar presente no próximo Mundial de futebol na África do Sul, "optou" pelo mais longo e tortuoso de todos.


Para já, descompressão é a palavra de ordem do momento para Carlos Queiroz, sendo que, para a História, aquilo que de facto fica de relevante é mais uma presença lusa num dos eventos desportivos de maior projecção mundial.

Aguardemos então por Junho de 2010 para sabermos em concreto que caminho estará destinado à nossa selecção de futebol. No imediato, os objectivos mínimos foram alcançados!

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domingo, 15 de novembro de 2009

Sinais do Tempo: A paranóia ataca em força

Deixo-vos aqui o artigo da autoria de Paul Krugman (Nobel da Economia em 2008) publicado na edição da passada 5ª feira no jornal "i" e que de certa forma mostra como vão as coisas no panorama político americano, mais concretamente nesse partido conservador de nome Republicano.

Afirma Krugman:

" O tom das manifestações contra a reforma Obama do sistema de saúde é sintomático. A direita irracional está a tomar conta do Partido Republicano. E as consequências podem ser tremendas.

A semana passada houve uma manifestação à porta do Capitólio em protesto contra a iminente legislação sobre cuidados de saúde. Os argumentos eram do tipo a que já nos habituámos, incluindo grandes cartazes com corpos empilhados em Dachau e com a legenda "Cuidados de saúde do nacional-socialismo". Foi grotesco - e também premonitório. Porque aquilo a que estamos a assistir é ao começo da californização dos Estados Unidos.

A conclusão mais importante que se deve retirar dessa manifestação é que não foi um acontecimento periférico. Foi patrocinada pela liderança republicana do Senado: com efeito, foi oficialmente rotulada como conferência de imprensa desse partido. Os seus mais eminentes legisladores estiveram presentes e o tom dos protestos não lhes causou o mínimo incómodo.

É certo que Eric Cantor, número dois republicano na Câmara de Representantes, fez algumas críticas suaves depois do acontecimento. Mas apenas "suaves". Os cartazes eram "impróprios", disse o seu porta-voz; as comparações com Hitler feitas por pessoas como Rush Limbaugh, disse Cantor, "evocam imagens que, francamente, não ajudaram nada".

O que isto revela é que o Partido Republicano foi tomado pelas pessoas que costumava explorar.

O estado de espírito patente em recentes manifestações da direita não é uma novidade. Já em 1964, o historiador Richard Hofstadter publicou um ensaio intitulado "The Paranoid Style in American Politics", que parece basear-se nos grandes títulos da actualidade de hoje: os americanos da extrema direita, escrevia ele, sentem que "os EUA lhes foram em grande parte sonegados, a eles e aos seus semelhantes, e estão determinados a tentar recuperá-los e a evitar o derradeiro acto da sua subversão."

Embora o estilo paranóico não seja novo, o seu papel no Partido Republicano é.

Nos tempos em que Hofstadter o escreveu, a direita sentia-se expropriada, por ter sido rejeitada por ambos os grandes partidos. Isso mudou com a chegada de Reagan: os políticos republicanos começaram a ganhar eleições, em parte por cuidarem das paixões da direita enfurecida.

Porém, até há pouco tempo, esse cuidado tem sobretudo assumido contornos de simbolismo oco. Uma vez ganhas as eleições, as questões que incendiavam as bases ficaram quase sempre para trás, suplantadas pelas preocupações económicas das elites. Assim, em 2004, George W. Bush assentou a sua campanha no antiterrorismo e nos "valores".

Mas no ano passado algo inesperado aconteceu. Depois da vitória esmagadora dos democratas, os extremistas deixaram de poder ser engodados com promessas de futura glória. Além disso, a perda simultânea da maioria no Congresso e na Casa Branca deixou um vazio de poder num partido habituado a uma gestão das cúpulas para as bases. Nesta altura do campeonato, Newt Gingrich faz figura de velho estadista reservado e razoável do Partido Republicano.

No partido, o poder real reside de facto em pessoas como Rush Limbaugh, Glenn Beck e Sarah Palin (que, actualmente, é mais uma figura mediática que uma política convencional). Uma vez que estas pessoas não estão interessadas em governar, alimentam o frenesim das bases em vez de tentarem acalmá-las ou canalizar as suas energias. Assim, toda a antiga moderação desapareceu.

A curto prazo, isso pode ajudar os democratas. Ou talvez não: as eleições não são necessariamente ganhas pelo candidato que apresente os argumentos mais racionais; são muitas vezes determinadas pelas circunstâncias e pelas condições económicas.

Efectivamente, é bem possível que o partido de Limbaugh e de Beck consiga ganhos importantes nas eleições intercalares do próximo ano. Os esforços da administração Obama para a criação de emprego falharam e portanto é provável que o desemprego se mantenha desastrosamente alto ao longo do próximo ano e para além dele. O resgate de Wall Street, muito vantajoso para os banqueiros, enfureceu os eleitores e até é possível que cubra os republicanos com o manto do populismo económico. Os conservadores podem não ter ideias melhores, mas os eleitores poderão vir a apoiá-los por pura frustração.

Se os republicanos alcançarem grandes vitórias no próximo ano, o que já aconteceu na Califórnia pode vir a acontecer a nível nacional. Na Califórnia, o Partido Republicano encolheu, tornando-se essencialmente um partido de "restos" sem qualquer interesse em governar - mas esses restos continuam a ser suficientemente substanciais.

Se isso acontecer nos Estados Unidos no seu conjunto, o que não é difícil, o país, em plena catástrofe económica, pode tornar-se de facto ingovernável.

O que está em causa é que a tomada do Partido Republicano pela direita irracional não é assunto para se levar de ânimo leve. Está a acontecer algo sem precedentes - e muito mau para os EUA."


Exclusivo i/The New York Times (13/11/2009)

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Queda do Muro de Berlim - 9 de Novembro de 1989

Foi um momento importante da 2ª metade do Século XX, e simbolizou de certa forma a queda de um regime e de uma visão da sociedade que desde as suas origens sempre esteve condenada à sua respectiva falência.

As divisões criadas dentro da actual Alemanha no passado, mais não foram do que a tentativa desesperada de condicionar o livre pensamento e a própria liberdade individual dos indivíduos em nome e na defesa de um modelo de sociedade utópico; em nome do interesse de alguns; utilizando essa divisão como pura peça de xadrez na geopolítica da época.

A queda do muro, simbolizou também de certa forma a queda das antigas divisões existentes dentro da Europa na época.


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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Claude Lévi-Strauss (1908-2009)




O antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, foi um dos grandes intelectuais do século XX, destacado antropólogo e fundador da corrente estruturalista das ciências sociais.

Nascido em Bruxelas em 1908, Lévi-Strauss lançou as bases da antropologia moderna e influenciou gerações de investigadores, deixando também uma marca decisiva na filosofia, sociologia, história e teoria da literatura. (in Visão online)

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

71º aniversário da mais famosa transmissão radiofónica da História


Faz hoje precisamente 71 anos que Orson Welles levou a cabo aquela que provavelmente será a mais famosa transmissão radiofónica de todos os tempos: a encenação e adaptação da obra de H.G. Wells, "A Guerra dos Mundos".

Ao encenar via Rádio,uma violenta invasão terrestre por parte de seres extraterrestres, Orson Wells mais não fez do que mostrar a força e o impacto que este meio na altura (1938) possuía junto das pessoas, sendo também o grande meio de Mass Comunication daquele tempo. Os resultados foram a mais completa histeria colectiva, o pânico exacerbado e a indução junto das populações do medo e terror.

Este é um perfeito exemplo daquela velha máxima proferida por um dos grandes nomes do estudo do fenómeno comunicacional - Marshall McLuhan - o qual muito sintecticamente afirmava: " O Meio é a Mensagem!"

A escolha da data por parte de Wells também não foi casual por certo. Esta era já na altura uma data famosa nos Estados Unidos, isto porque estávamos perante a celebração (de raíz irlandesa) e que há cerca de alguns anos também passou a povoar o nosso "calendário festivo": o "Halloween"!

Durante esta semana, pude constatar nomeadamente a nível local e regional uma certa histeria nomeadamente junto da comunidade escolar e de alguns pais, com reminiscências "orwellianas". Foi o dito caso da pseudo-existência de um "gang" de jovens delinquentes denominados "Boca de Palhaço" que estariam a perpetuar uma série de ataques violentos junto da comunidade escolar local e regional, onde o fundamento dessa "notícia" estaria na circulação da mesma, hoje já não através da Rádio, mas sim através dos meios de comunicação actuais: Telemóveis (SMS) e Internet (E-mail e Redes Sociais).

A reacção sentiu-se de pronto por parte das autoridades regionais, nomeadamente com comunicados para a população a salientar a inexistência factual de tais situações de violência.

71 anos passaram efectivamente, os meios de comunicação estão em permanente reconfiguração,é um facto, mas o comportamento do Ser Humano perante as capacidades dos próprios e o uso que se quer dar a cada um, esse parece que continua inalterável. A histeria colectiva não é muito difícil de criar, muito pelo contrário.

Muitos são certamente os factores do ponto de vista comportamental e da psique humana que podem explicar isso,muito terá a ver com a própria "natureza humana" por certo, mas pessoalmente foco a atenção neste: a falta de capacidade de análise racional e objectiva para questionar aquilo que nos está a ser transmitido.

Não será à toa, que muitas vezes agimos mais como "ovelhas" de um qualquer rebanho do que como seres providos e dotados de uma capacidade intelectual e racional. Enfim, para muitas pessoas, convém mesmo que seja assim!!

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Uma Obra, Um Artista - "Your Own Personal Jesus" - Depeche Mode

Agora em jeito de destaque, aproveitando a actualidade do tema...



"Your own personal jesus
Someone to hear your prayers
Someone who cares
Your own personal jesus
Someone to hear your prayers
Someone who's there

Feeling unknown
And you're all alone
Flesh and bone
By the telephone
Lift up the receiver
I'll make you a believer

Take second best
Put me to the test
Things on your chest
You need to confess
I will deliver
You know I'm a forgiver

Reach out and touch faith
Reach out and touch faith

Your own personal jesus...

Feeling unknown
And you're all alone
Flesh and bone
By the telephone
Lift up the receiver
I'll make you a believer

I will deliver
You know Im a forgiver

Reach out and touch faith

Your own personal jesus

Reach out and touch faith"

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

A valorização da mediocridade e do individualismo

Na passada semana, lia um artigo no jornal "i" do Nobel da Economia de 2008 - Paul Krugman, sobre a questão da premiação daquilo a que o próprio define como "os maus actores".

Esta é uma questão que está intrinsecamente ligada com o actual estado do sistema financeiro mundial, na medida em que segundo Krugman,"A especulação financeira pode e deve servir propósitos úteis. Mas muito do que se faz em Wall Street não traz qualquer benefício social, e pode mesmo ser destrutivo".

Na frase de Krugman, é fácil identificar dois "eixos" que considero bastante reveladores daquilo em que de facto se transformaram os actuais sistemas financeiros mundiais: sem benefícios sociais e (como se acabou por constatar) destrutivos.

Não quero com isto afirmar que, existem sistemas infalíveis. Claro que não. Aquilo que pretendo focar, e que o próprio Krugman também refere, é simplesmente o facto de que para muitas empresas, independentemente de as mesmas serem óptimas naquilo que fazem (no caso em análise, empresas ligadas ao mundo bolsista), independentemente de as mesmas gerarem lucros gigantescos (mesmo que não tenham qualquer ajuda estatal ou financeira para tal), a sua actividade e o modo como actuam é prejudicial para a sociedade em geral.

Afirma então Krugman:


"A especulação financeira pode servir um propósito útil. É positivo, por exemplo, que os mercados de futuros forneçam um incentivo para armazenar combustível antes de o clima arrefecer e para armazenar gasolina antes da época estival dos passeios de carro.

Mas a especulação baseada em informações que não estão disponíveis ao grande público é um assunto completamente diferente. Como o economista da UCLA Jack Hirshleifer demonstrou em 1971, essa especulação combina frequentemente "lucro privado" com "inutilidade social".


Ora, a ânsia pelo lucro a qualquer preço tem conduzido a que cada vez mais, falar de "lucro privado" é sinónimo de falar-se de "inutilidade social", o que é mau. Isto porque, propicia discursos que encaram o lucro privado como algo nefasto, hediondo e não mais do que o resultado de uma prática corrente de exploração do mais fraco.

Sabemos que em muitos casos -infelizmente - essa é uma realidade inerente à conduta empresarial de muitas empresas. Contudo, na minha modesta opinião, o cerne destas visões mais extremadas do mundo da economia e das finanças, reside mais na situação criada pelos ditos "maus actores", os quais canalizaram exclusivamente para si todo os grandes lucros, sem a mais pequena objecção ética e moral face ao meio social em que os próprios estão inseridos criando desse modo, um profundo e nefasto desiquilíbrio social (tomemos como exemplo, aquilo que se passa actualmente com as ditas «classes sociais»). Ainda por cima, com um dado agravante: a premiação dos que nos empobrecem.

Pegando uma vez mais nas palavras de Krugman, para terminar,
"nem a administração nem o nosso sistema político em geral estão prontos a enfrentar o facto de que nos tornámos uma sociedade em que os grandes lucros vão para os maus actores, que premeiam principescamente aqueles que nos empobrecem."

Quantos Madoff's, andarão por aí?

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

1 Ano de Opinion Shakers

Pois é caros amigos e amigas, hoje o Opinion Shakers comemora o seu primeiro aniversário e como tal não poderíamos deixar de partilhar convosco esta simbólica data.

Apesar de ultimamente - no que diz respeito à regularidade de postagens - encontrarmo-nos um pouco menos activos, por várias razões de índole profissional e pessoal de cada um dos O.Shakers( e provavelmente também , alguns efeitos secundários da denominada «Silly Season» que atravessamos), iremos por certo brevemente retomar a dinâmica de postagens que caracterizou e caracteriza o DNA deste mesmo espaço, na medida em que após um ano de existência, congratulamo-nos com os resultados obtidos, dando especial destaque no que diz respeito aos amigos criados, à respectiva divulgação/troca de ideias e consequentes linhas de pensamento!

A todos vós, um enorme Bem Haja e o nosso Obrigado!

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domingo, 26 de julho de 2009

Se o Homem aterrasse na Lua hoje...

Tive a oportunidade de assistir a este interessante vídeo ainda à pouco no programa da SIC-Notícias, "Eixo do Mal" e decidi colocar como post esta interessante abordagem/montagem, que coloca especial ênfase naquilo que é hoje o mundo da Comunicação Global, o mundo Globalizado!

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terça-feira, 9 de junho de 2009

"HOME - O Mundo é a Nossa Casa"


Tive a oportunidade de assistir a este documentário no passado dia 6 do corrente na RTP2 (um dia após a sua estreia mundial) e após a visualização do mesmo, fiquei com a opinião de que, muito mais do que um documentário que foca a problemática do aquecimento global e do meio ambiente, mais do que um Manifesto Ecológico/Ambiental ,aquilo que de facto também nos é apresentado é, nada mais nada menos do que um genuíno Manifesto Político para o século XXI. Um verdadeiro desafio para toda a Humanidade!

"HOME", contém toda a panóplia de questões não só do domínio científico e ecológico, mas também de âmbito político e sociológico primário (Vida em Sociedade, Economia, Modelos de Desenvolvimento, Ambiente, Saúde, Migrações planetárias,Pobreza, etc...) uns mais objectivamente analisados outros indirectamente associados, e pretende constituir-se como um alerta, um «awakening» para o modo e forma de conduta que a Humanidade, desde um não muito longínquo passado até à actualidade tem vindo a adoptar no seu processo de desenvolvimento e crescimento.

"HOME", contém também o perfeito contraponto a tudo aquilo que é a "praxis" dos ditos modelos políticos Neoliberais bem como consequentemente de qualquer sociedade Hiper-Consumista, obstinada pela ditadura do Lucro a qualquer preço.

"HOME", definitivamente o nosso Mundo, indiscutivelmente a nossa Casa!

Do ponto de vista técnico, a realização do mesmo é da responsabilidade do realizador francês Yann Arthus-Bertrand e está simplesmente MAGISTRAL, quer do ponto de vista cinemático (filmado maioritariamente com planos aéreos de uma beleza impressionante),quer do ponto de vista fotográfico.

"In 200,000 years on Earth, humanity has upset the balance of the planet, established by nearly four billion years of evolution. The price to pay is high, but it's too late to be a pessimist: humanity has barely ten years to reverse the trend, become aware of the full extent of its spoliation of the Earth's riches and change its patterns of consumption.

By bringing us unique footage from over fifty countries, all seen from the air, by sharing with us his wonder and his concern, with this film Yann Arthus-Bertrand lays a foundation stone for the edifice that, together, we must rebuild.

On the occasion of WORLD ENVIRONMENT DAY on June 5th 2009, HOME will be the FIRST movie to be released simultaneously on ALL MEDIA (Theatre, TV, DVD, and Internet) and across 5 CONTINENTS.

On June 5th, we all have a date with the planet!"


Link: "HOME - O Mundo é a Nossa Casa"

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domingo, 7 de junho de 2009

Eleições Europeias 2009


(Script: Máté Heisz. Editor: Adorján Czakó. Music: Yann Tiersen Comptine D'un Autre Été: L'après Midi. Special thanks to Ádám Heisz and Riker. - Universidade de Hull)

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Eleições Europeias: Abstenção e Legitimidade Democrática


Extraído do sítio da Euronews.

Pergunta: “O Parlamento Europeu continuará a ter legitimidade democrática se a participação for inferior a 20 por cento?”

Resposta de Julia De Clerck-Sachsse (investigadora no ‘Centre for European Policy Studies’ em Bruxelas: “ A questão sobre a baixa participação e a legitimidade do Parlamento Europeu… É verdade que quanto mais baixa for a participação, menor será a legitimidade do Parlamento. Por isso, de facto, é um assunto importante: o Parlamento Europeu deve tentar aumentar a participação; e os eleitores também devem assumir as suas responsabilidades e ir votar.”

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dias Loureiro dixit

"Sei que não fiz nada de ilegal" - in SIC 27.05.09

Eu também não!

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Welcome back Green Day!!

Ora aí estão de volta os rapazes dos Green Day com o seu último trabalho, "21st Century Breakdown" do qual publica-se de seguida o single (versão ao vivo)do tema"Know Your Enemy".

Os Green Day são actualmente uma das grandes bandas do género Punk/Rock e têm pautado nos últimos tempos o seu trabalho por uma linha mais de cariz político e contestatário. Pegando um pouco na letra do tema, destacaria uma frase em especial pela eterna actualidade e pertinência da mesma: "silence is the enemy"!

A todos os fãs da banda, o O.Shakers informa que a mesma iniciará a sua digressão pela Europa em Lisboa no Pavilhão Atlântico no próximo dia 28 de Setembro. Bilhetes já disponíveis na Ticktline!

Welcome Back

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