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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Cogito Ergo Sumo-me Daqui

Começa assim a exposição da SEDES.

"Sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional.

Nem todas as causas desse sentimento são exclusivamente portuguesas, na medida em que reflectem tendências culturais do espaço civilizacional em que nos inserimos. Mas uma boa parte são questões internas à nossa sociedade e às nossas circunstâncias. Não podemos, por isso, ceder à resignação sem recusarmos a liberdade com que assumimos a responsabilidade pelo nosso destino."

A corrupção graça na praça pública. O truque para não ser apanhado pela (in)Justiça Portuguesa é ser-se poderoso (seja em termos económicos, seja em termos de influências). Vejam os Valentins Loureiros, os Avelinos Ferreira Torres, as Fátimas Felgueiras, os Pintos das Costas. Poderia continuar ad infinitum. Parece que agora, devido ao novo Código Penal, vão ser arquivadas 4 centenas de processos de corrupção, ora não fosse para estas coisinhas que elaboraram aquele polémico documento.

O alastramento de crime e a falta de segurança. Enquanto os membros do Governo e o Presidente da República Portuguesa (que até se dá ao luxo de proibir a circulação de aviões no espaço aéreo na sua praia favorita no Algarve) andam com um batalhão de guarda-costas atrás, os portugueses sofrem continuamente com o aumento do crime.

A (in)Justiça portuguesa é patética de mais para um país que se quer afirmar do primeiro mundo. O Marinho Pinto já fez um diagnóstico da doença de que a nossa (in)Justiça padece, mas recusa-se a dizer quais os nomes dos "Vírus".

A Saúde em Portugal apesar de ter sido considerada 12ª melhor, num conjunto de 191 países segundo a Organização Mundial de Saúde, despromoveu Portugal para o a 38º posto depois de ter verificado falhas na organização, espera e comodidade (o que mais próximo da realidade).

A Educação entrou pela via do facilitismo a toda a prova para os alunos e para o "dificultismo" em relação à carreira do docente. Com alunos que não sabem que é preciso esforçar-se e trabalhar muito para obter bons resultados e que não têm respeito nenhum pelos professores, pergunto: "O que irá ser destes miúdos quando chegarem ao mercado de trabalho?".

A crise económica a agravar-se cada vez mais, o fosso entre ricos e pobres está cada vez maior, a inflação é um peso enorme, o desemprego vai-se alastrando, por isso digo: "Irra, que é demais! Vou-me pirar daqui enquanto é tempo!!"

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