Opinion Shakers Headline Animator

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Resumidamente, será assim:


O "Diário Económico", notícia hoje como será a estratégia da administração Obama para, no imediato, estabilizar o sector financeiro norte-americano.

Resumidamente, será assim:

O novo plano do Tesouro norte-americano para salvar os bancos do país tem quatro pontos fundamentais:

  • 1. Ajuda aos bancos

Para estabilizar o sistema financeiro e recuperar a confiança nos mercados, os reguladores vão definir critérios comuns para ajudar a limpar os balanços dos bancos e fortalecer os seus rácios de capital.

Os reguladores também vão, pela primeira vez na história, fazer simulações de risco para garantir que os maiores bancos do país conseguem sobreviver em caso de agravamento da recessão.

O plano prevê ainda novas injecções de liquidez nos bancos que precisem de capital para continuarem a emprestar dinheiro às famílias e às empresas, desde que estes consigam atrair capital privado.

  • 2. Mercado de crédito

Para estimular os empréstimos a consumidores e empresas, o Tesouro e a Reserva Federal (Fed) estão a criar uma nova linha de crédito de até um bilião de dólares. O objectivo é fazer descer os juros dos empréstimos para os clientes responsáveis e dinamizar o mercado de crédito.

  • 3. "Activos tóxicos"

Para voltar a pôr o sistema financeiro a funcionar, o Tesouro e a Fed também vão criar um Fundo de Investimento Público-Privado que irá disponibilizar capital a investidores privados para comprarem "activos tóxicos" dos bancos.

Isto permitirá às instituições financeiras limpar os seus balanços contabilísticos, ao mesmo tempo que possibilita aos investidores privados definir preços para activos que anteriormente não valiam nada.

  • 4. Mercado imobiliário

Para conter a crise do sector imobiliário e permitir que as pessoas mantenham as suas casas, o Tesouro, em conjunto com a Fed, vai criar uma bolsa de 50 mil milhões de dólares. Esta quantia será usada para descer as prestações mensais pagas pelos norte-americanos. Fed e Tesouro também vão definir novas regras para os empréstimos.

O Plano de Estabilidade Financeira de Obama vai exigir ainda que todas as instituições que recebam ajudas federais participem nos planos do Governo contra a crise do sector imobiliário.

O mesmo documento sublinha que ter acesso aos recursos do Governo é um privilégio, não é um direito, e acarreta novas condições e responsabilidades.

fonte:Diário Económico

Tendo em consideração que Obama está há pouco mais de 2 semanas em exercício, é de louvar a rapidez com que começa a atacar a Crise, não se esquecendo daqueles que mais necessitam de ajuda no momento (as famílias norte-americanas e as PME's).
O exemplo começa a ser dado, vamos ver como respondem os Europeus. Certamente não será a nacionalizar bancos que são autênticos "buracos negros"!

Obama promete marcar pela positiva a História contemporânea, ficaremos atentos!

2 comentários:

Carlos Carmo disse...

Era esta a esperança que os americanos e a população mundial, no geral, queria na forma de Obama fazer política e encarar o exercício e o peso/poder do seu cargo e o benefício/bem-estar que dai poderia transmitir à população. Espero que continue sempre nesta linha de orientação.

Marco Freitas disse...

de início parece-me bastante razoável, a ver vamos.