A crise financeira explicada por um poeta:
São os furacões e os ventos
Que nascem nos Estados Unidos
Passam por todos os continentes
E até nós somos atingidos
É a ganância e a impunidade
É o querer sempre mais dinheiro
É esta a triste realidade
Que abrange hoje o mundo inteiro
É o culminar de dois mandatos
De um Presidente atordoado
Que só tem feito é disparates
Que atinge toda a Humanidade
Julga-se o líder mundial
Nesta corrida sem tréguas
Mas é dentro do seu curral
Que as ovelhas são mais negras
Que provocaram este furacão
Com todas a suas forças
Nas praças da especulação
Estão mais vazias as bolsas
É o crédito mal parado
É o corrector a ganhar comissões
O banqueiro bem acomodado
E o gestor a sacar milhões
Os políticos estão aflitos
São os governos a injectar dinheiro
Que pagaram os contribuintes
Novamente para o banqueiro
São os banqueiros e os gestores
Quando vêm o barco a afundar
Tiram o resto dos valores
Que ainda há para tirar
E o dinheiro para onde vai
Que não se vê nem os sinais
Para os mares calmos do Dubai
Ou para outros paraísos fiscais
José Filipe
Na morte de Francisco Balsemão
Há 10 horas













2 comentários:
Um bem haja a esse grande poeta popular de nome José Filipe que nas suas quadras sabiamente reflecte sobre os problemas que enfrentamos.
Uma abraço para o nosso amigo José Filipe!
Obrigado Ricardo,
Um bem haja também a vocês e ao vosso blog, do qual já sou visitante assíduo.
Forte abraço,
José Filipe
Postar um comentário