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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

WALL-E

WALL-E é o seu nome, e é também o título da nova animação digital da Pixar, realizada por Andrew Stanton, que já foi responsável pelo sucesso de À Procura de Nemo. WALL-E é a nona longa-metragem animada da Pixar consecutiva a atingir o primeiro lugar do top de receitas americano logo na estreia; e igualmente a terceira melhor estreia de sempre da companhia parceira da Walt Disney.

WALL-E destronou do primeiro lugar a comédia Get Smart, com Steve Carell, uma versão para cinema da velha série de televisão Olho Vivo, criada nos anos 60 por Mel Brooks, e que caiu para o terceiro lugar da tabela. Nem Angelina Jolie armada e muito perigosa no filme de acção Procurado, conseguiu bater WALL-E, ficando-se pela segunda posição.

A história do robôzinho que se movimenta num planeta Terra tornada inabitável pelo lixo e pela poluição data dos anos 90. A personagem de WALL-E é inspirada pela do vagabundo criada por Charlie Chaplin, apresentando-se, como o próprio Andrew Stanton revelou numa entrevista dada recentemente ao The New York Times, como "uma figura cruzada de Buster Keaton e do alienígena de E.T.-O Extraterrestre". Mas como WALL-E tem que ser visto sempre como uma máquina pelos espectadores, Stanton passou o tempo todo a dizer a si mesmo: "Estou a tentar fazer R2D2: O Filme".

O realizador (e também autor do argumento) até chegou a contratar o veterano sound designer Ben Burtt, que criou a "linguagem" de R2D2 na saga Guerra das Estrelas, para que desse personalidade e verosimilhança sonora ao robô da Pixar.

WALL-E, que custou 180 milhões de dólares (114 milhões de euros), é também um filme inovador em relação à produção da Pixar, por ser uma história "triste", que se passa numa paisagem pós-apocalíptica e tem como mensagem inserida na história do filme, algo que falamos actualmente, o Aquecimento Global e tudo o que engloba este fenómeno, como por exemplo a poluição, não se dirige lógica e directamente a um público mais novo, e não tem um elenco de animais ou brinquedos falantes.

A fita é, ainda e finalmente, uma história de amor "arrebatadora" entre robôs. Como pergunta Andrew Stanton: "Se acontece noutros filmes, porque não na animação?"

Muito bom filme, já vi com a minha filhota e recomendo vivamente...

4 comentários:

Ricardo Tomás disse...

É daqueles filmes Carlos que estou curiosíssimo para ver! Cá me parece que estamos aqui perante uma nova obra-prima da animação!! Bom post!!Abraço!

Anônimo disse...

Bom post e boa sugestão!! A abordagem apocalíptica relacionada com o Aquecimento global espero que consiga consciencializar os miúdos, visto que os adultos mentecaptos que vivem neste planeta pouco fazem para evitar o rumo que isto leva. No filme relatam que a destruição do planeta deveu-se a poluição de uma mega empresa que controlava todo o comercio planetário. Como as coisas se estão direccionando acho que vai ser uma empresa chinesa a responsável por isso.

Miguel disse...

Um filme simples e com uma grande mensagem ...!

Excelente recomendação ...!

Um abraço da M&M & Cª!

PS: Considerem-se "linkados"

João Carlos Santos disse...

Este é daqueles que não se pode perder!