Alexandre Soljenitsyne, falecido domingo com 89 anos, foi "um homem com um destino único" e foi um dos primeiros a denunciar "em voz alta o carácter desumano do regime estalinista", segundo as palavras de Mikhail Gorbachov.
Galardoado com o Nobel da Literatura em 1970, foi privado da cidadania russa em 1974 e expulso do país.
Viveu depois na Alemanha, Suíça e Estados Unidos, até poder regressar à Rússia em 1994, após a implosão da União Soviética.
Soljenitsyne é mais conhecido por ter revelado ao mundo a realidade do sistema soviético em livros como «Arquipélago Gulag», «Um Dia na Vida de Ivan Denissovitch», ou «O Primeiro Círculo».
Foi um homem corajoso, que mesmo tendo passado por privações incríveis e campos de concentração russos, nunca perdeu a fé no seu país.
António José Seguro
Há 3 horas
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