A cultura urbana destas comunidades ancestrais brasileiras era mais complexa do que os antropólogos pensavam, ainda que menos sofisticada do que a da civilização Maia, no México.
A descoberta "requer um repensar do que antes deve ter sido o urbanismo, em várias formas", afirmou um dos autores da investigação, Michael J. Heckenberger, da Universidade da Florida, nos Estados Unidos.
Os especialistas encontraram vestígios de 28 locais habitacionais pré-históricos. A colonização inicial começou há cerca de 1.500 anos e as cidades estudadas estavam datadas entre 750 e 450 anos.
A população local, estimada em 2.500 habitantes em cada cidade, diminuiu drasticamente com a chegada dos europeus.
Segundo os peritos, as povoações estavam ligadas por estradas e canais, havendo uma praça central por onde se passeavam os seus habitantes. Existiam igualmente pequenos estabelecimentos com produtos agrícolas e de pesca.
Cada estabelecimento estava ligado à praça central e orientado na direcção do solstício de Verão.
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