Mostra categoricamente como somos compelidos a consumir numa espécies de vertigem imposta pelos meios de comunicação de massa. Chama atenção para a busca pelo que não precisamos realmente consumir mas mesmo assim o fazemos em nome do status de consumidores.
Entre as suas brilhantes conclusões uma chama a atenção: para Baudrillard haveria uma tendência para a sociedade do consumos parar de produzir mitos como as celebridades, os carros Ferrari ou os perfumes Chanel e se tornar ela mesma o próprio mito, ou seja o consumo, o acto em si de consumir seria um mito que nos tomou de assalto e nos fez reféns de nós mesmos.
O autor deixa no ar que atrás dos objetos de consumo existem dois universos que se encontram: o dos consumidores compulsivos e carentes de ofertas e aquele onde se encontram as forças produtivas que incentivam formas de aliciamento engenhosas o suficiente para substituir o real pela realidade que se quer ter, em nome do prazer de consumir e da necessidade de se continuar fazendo-o indefinidamente. Um tema ao qual voltarei noutros posts.
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