Com o actual ritmo de consumo dos recursos naturais do nosso planeta, segundo o relatório Planeta Vivo de há dois anos - responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network - precisaríamos de um segundo planeta por volta do ano 2050.
Recentemente, re-avaliadas as diversas condicionantes desse estudo, iremos ter essa necessidade 20 anos antes, ou seja, em 2030. Acabamos de hipotecar o futuro dos nossos filhos, que por essa altura estarão a entrar para o mercado de trabalho, com um planeta completamente hipotecado caso não se faça algo muito urgentemente.
Mathis Wackernagel, director-executivo da Global Footprint Network, refere que satisfazer o actual nível de consumo da humanidade será "impossível" causando alterações graves no ecossistema global e ameaçando as bases económicas da actual sociedade global. A dificuldade em produzir recursos básicos irá fazer disparar o preço dos alimentos e da energia, causando uma crise à escala mundial.
Posto isto, virão os críticos pró-sistema dizer: "Nada de preocupante, penso que se está a exagerar neste tipo de previsões! Tudo está controlado, não havendo razões para pânico. O actual modelo económico e de consumo apenas está a atravessar um pequeno mau momento, em breve tudo se normalizará, e o milagre do consumo será a libertação e realização final do ser-humano!"
Se há quem afirme que "o dinheiro cega", neste caso toda a actividade ligada a ele directa ou indirectamente, também padece dos mesmos efeitos sobre os indivíduos.
Os sinais estão aí, quer os queiramos ver ou não!
De recurso em recurso
Há 3 horas
Um comentário:
Cem por cento de acordo.
Abraço
João Martins
Macloulé
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