A crise financeira explicada por um poeta:
São os furacões e os ventos
Que nascem nos Estados Unidos
Passam por todos os continentes
E até nós somos atingidos
É a ganância e a impunidade
É o querer sempre mais dinheiro
É esta a triste realidade
Que abrange hoje o mundo inteiro
É o culminar de dois mandatos
De um Presidente atordoado
Que só tem feito é disparates
Que atinge toda a Humanidade
Julga-se o líder mundial
Nesta corrida sem tréguas
Mas é dentro do seu curral
Que as ovelhas são mais negras
Que provocaram este furacão
Com todas a suas forças
Nas praças da especulação
Estão mais vazias as bolsas
É o crédito mal parado
É o corrector a ganhar comissões
O banqueiro bem acomodado
E o gestor a sacar milhões
Os políticos estão aflitos
São os governos a injectar dinheiro
Que pagaram os contribuintes
Novamente para o banqueiro
São os banqueiros e os gestores
Quando vêm o barco a afundar
Tiram o resto dos valores
Que ainda há para tirar
E o dinheiro para onde vai
Que não se vê nem os sinais
Para os mares calmos do Dubai
Ou para outros paraísos fiscais
José Filipe
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Crise Financeira
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2 comentários:
Um bem haja a esse grande poeta popular de nome José Filipe que nas suas quadras sabiamente reflecte sobre os problemas que enfrentamos.
Uma abraço para o nosso amigo José Filipe!
Obrigado Ricardo,
Um bem haja também a vocês e ao vosso blog, do qual já sou visitante assíduo.
Forte abraço,
José Filipe
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