Qual é coisa qual é ela que exerce o poder há já 3 décadas. Que tem uma personalidade, assim para o “truão”, e que por isso embaraça, insulta e bota-abaixo adversários políticos e até membros do seu próprio partido. Durante o Estado Novo foi protegido pelo seu tio Agostinho Cardoso, que era um grande salazarista naquela região. Aliás, o seu partido, naquela região, absorveu os antigos quadros salazaristas. Construiu inúmeros túneis, viadutos e vias-rápidas com elevadas somas de dinheiro vindas de Lisboa e de Bruxelas. A estação de televisão daquela região é controlada por ele, as rádios privadas recebem subsídios estatais e o único diário público em Portugal que serve de instrumento político e que é vendido a um preço simbólico de dez cêntimos por a lei proibir que seja gratuito. A administração regional emprega uma considerável parte daqueles habitantes, logo esse conjunto de burocratas nunca votaria contra ele. A dívida que ascende já a 3000 milhões de euros e que equivale a metade do PIB regional e que passa impune num “Parlamento que não exerce as suas funções de fiscalização (...) [e que não está sujeito] a nenhum regime de incompatibilidades, caso único em Portugal, o que lhes permite fazer negócios à margem do Governo”.
Solução (só para os mais desatentos): a personagem bem real (infelizmente) é Alberto João Jardim.
Estes são alguns dos factos abordados no artigo publicado no jornal “El País” pelo jornalista Francesc Relia. No mesmo artigo Alberto João Jardim é apelidado de “Presidente Eterno” e comparado com Muammar Kadhafi, que é o único Presidente, no activo, que o supera em termos de duração de mandato (39 anos).
O fracasso
Há 6 horas
2 comentários:
Alberto João, o homem que tem as "Chavez" do Jardim!
O Intocável....! Porque será? Será que a Democracia na sua plenitude já chegou à Madeira?
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